Nível de atividade física em pacientes de alto risco cardiovascular como fator protetor: Um estudo com Proteína C-reativa Ultrassensível
Fundamento: Os óbitos e comorbidades associadas as doenças cardiovasculares estimulam os pesquisadores a explorar e testar novos marcadores de eventos agudos. A Proteína C-reativa Ultrassensível e o nível de atividade física dos pacientes vem se destacando como marcadores importantes dentro deste contexto. Objetivos: Verificar se o nível de atividade física influenciará nos valores séricos de PCR-us em indivíduos que se encontram em prevenção secundária em um centro de referência. Métodos: Estudo retrospectivo, do tipo transversal, com 164 voluntários classificados com alto risco cardiovascular, no período de julho a agosto de 2010, em um centro de referência de cardiologia do Rio Grande do Sul. Para obter diferença significativa, o cálculo amostral foi de 148 pacientes. Foi assumido nível de significância 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Em uma amostra de 164 indivíduos, a hipertensão foi a doença de base que acometeu o maior número de indivíduos 153 (93%). Aqueles que praticavam mais de 150 minutos semanais de atividade física, possuíam valores menores de PCR-us (p=0,005), não houve diferença significativa (p = 0,9) entre indivíduos com ITB normal ou alterado em relação aos níveis de PCR-us. Conclusão: Os pacientes que caminhavam mais vezes (em tempo e frequência) tinham valores de PCR-us mais baixos e portanto, maior fator de proteção para novos eventos agudos.
Nível de atividade física em pacientes de alto risco cardiovascular como fator protetor: Um estudo com Proteína C-reativa Ultrassensível
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DOI: 10.22533/at.ed.4472007127
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Palavras-chave: Atividade física, Proteína C-reativa Ultrassensível e Doença Cardiovascular
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Keywords: Exercise, High Sensitivity C-reactive Protein and Cardiovascular Disease
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Abstract:
Background: Deaths and comorbidities associated with cardiovascular diseases encourage researchers to explore and test new markers of acute events. C-reactive Ultrasensitive Protein and the level of physical activity of patients has been highlighted as important markers within this context. Objective: To verify if the level of physical activity will influence the serum values of hs-CRP in individuals who are in secondary prevention in a reference center. Methods: Retrospective cross-sectional study with 164 volunteers classified as having high cardiac risk from July to August 2010 at a cardiology reference center in Rio Grande do Sul. To obtain a significant difference, the sample calculation was 148 patients. A significance level of 5% and a 95% confidence interval were assumed. Results: In a sample of 164 individuals, hypertension was the underlying disease that affected the largest number of individuals 153 (93%). Those who practiced more than 150 minutes per week of physical activity had lower values of hs-CRP (p = 0.005), there was no significant difference (p = 0.9) between individuals with normal or altered ABI in relation to hs-CRP levels. Conclusions: Patients who walked more often (in time and frequency) had lower CRP values and therefore had a greater protection factor for new acute events.
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Número de páginas: 14
- Tiago José Nardi Gomes1
- Thalisson Lemos de Medeiros
- João Rafael Sauzem Machado
- Lilian Oliveira de Oliveira
- Jaqueline de Fátima Biazus
- Clandio Timm Marques
- Patrícia de Moraes Costa
- Marcelo Haertel Miglioranza
- Jaqueline Fátima Biazus