NEUROLÉPTICOS E O TRATAMENTO DO DELIRIUM EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS: HÁ DIFERENÇA NA EFICÁCIA ENTRE SUBCLASSES?
O delirium uma síndrome aguda de origem neurológica caracterizada por mudanças no padrão neurocomportamental, com alterações do estado mental basal, adquirindo um aspecto flutuante. Os sintomas de delirium são extremamente incidentes em indivíduos sob cuidados paliativos, principalmente os que possuem doenças oncológicas com estadiamento avançado. Os estudos indicam que o delírium tem casuística multifatorial, e que quanto mais próximos ao fim da vida, mais propensos os pacientes estarão a apresentarem esse sintoma. A base do tratamento do delirium são os fármacos da classe neuroléptica (ou antipsicóticos), utilizados para tratar várias doenças psiquiátricas, que vão desde uma psicose aguda, até distúrbios crônicos, como a esquizofrenia e são subdivididos em duas classes. Os neurolépticos típicos, são os mais tradicionais, também chamados de primeira geração, têm grande afinidade por receptores dopaminérgicos e agem bloqueando-os, inibindo os efeitos de caráter hiperativos do sintoma de delirium. Os mais recentes são os de segunda geração, também chamados de atípicos, que além de influenciar a ação da dopamina, fazem interferência na ação da serotonina, desta forma impactando também nos sintomas de caráter hipoativo do delirium.
NEUROLÉPTICOS E O TRATAMENTO DO DELIRIUM EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS: HÁ DIFERENÇA NA EFICÁCIA ENTRE SUBCLASSES?
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DOI: 10.22533/at.ed.58522240317
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Palavras-chave: Cuidados Paliativos; delirium; Eficácia Neurolépticos; Tratamento.
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Keywords: Palliative Care; delirium; Neuroleptic efficacy; Treatment.
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Abstract:
Delirium is an acute syndrome of neurological origin characterized by changes in the neurobehavioral pattern, with alterations in the baseline mental state, acquiring a fluctuating aspect. Delirium symptoms are extremely common in individuals under palliative care, especially those with advanced stage oncological diseases. Studies indicate that delirium has a multifactorial series, and that the closer to the end of life, the more likely patients are to present this symptom. The mainstay of the treatment of delirium are drugs of the neuroleptic class (or antipsychotics), used to treat various psychiatric diseases, ranging from acute psychosis to chronic disorders such as schizophrenia and are subdivided into two classes. Typical neuroleptics are the most traditional, also called first generation, have great affinity for dopaminergic receptors and act by blocking them, inhibiting the hyperactive effects of the delirium symptom. The most recent are the second generation, also called atypical, which, in addition to influencing the action of dopamine, interfere with the action of serotonin, thus also impacting the hypoactive symptoms of delirium.
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Número de páginas: 19
- FELIPE SILVA RIBEIRO
- Beatriz Morais Costa
- João Batista Santos Garcia
