NEM SEMPRE O BONITO É BOM E O FEIO É MAU
Alguns personagens feios ou fisicamente
anormais, no cinema são apresentados como ameaça
ou aberração. Ao observar uma pessoa com anomalias,
muitas pessoas normais costumam sentir asco, repulsa,
medo ou horror. Entretanto nem sempre o feio representa maldade. O filme Freaks (1932)
de Tod Browning, apresenta, e ao mesmo tempo questiona, conexões entre a feiura e a
maldade, a beleza e a bondade. Com base nos textos publicados por Joan Hawkins, Leusa
Araújo, Silvia Marques, Tithonus Pednaud e outros pesquisadores, neste artigo é feita
uma análise dos figurinos, cabelos e maquiagens, dos personagens do filme Freaks; em
busca de observar a maneira que a caracterização visual aborda a interação da feiura com
a beleza e contribui para a narrativa audiovisual.
NEM SEMPRE O BONITO É BOM E O FEIO É MAU
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DOI: Atena
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Palavras-chave: inema; personagens [caracterização]; feiura; audiovisual [narrativa]; Freaks.
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Keywords: cinema; characters [characterization]; ugliness; audiovisual narrative; Freaks
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Abstract:
Some ugly or physically abnormal characters in the movies are presented
as threat or aberration. When observing a person with anomalies, many normal people
usually feel disgust, repulsion, fear or horror. However, the ugly is not always evil. The film
Freaks (1932) by Tod Browning, presents, and questions at the same time, connections
between ugliness and wickedness, beauty and goodness. Based on the texts published
by Joan Hawkins, Leusa Araújo, Silvia Marques, Tithonus Pednaud and other researchers,
this article analyzes the costumes, hair and makeup of the characters in the movie Freaks;
searching the way that the visual characterization approaches the interaction of ugliness
with beauty and contributes to the audiovisual narrative.
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Número de páginas: 15
- Ivon Mendes de Barros