Necropolítica do Estado brasileiro: Quem deve Viver?
A dignidade humana é um direito Universal, embasado na Constituição Federativa Brasileira de 1988, adquirido desde o nascimento, devendo ser garantido pelo estado. Mas, este direito tem realmente sido aplicado? Esse texto objetiva problematizar essa suposta garantia , relembrando acontecimentos históricos como: o golpe militar de 1964; o Holocausto brasileiro, ocorrido no hospital psiquiátrico Colônia (1903 e 1980); e a recente crise da pandemia da Covid-19, onde se percebe que o Estado brasileiro, ao contrário de ratificar a Dignidade como característica intrínseca e distintiva de todo ser humano, atua de forma a manter os privilégios, a desigualdade e a desumanidade. Índios, pobres, negros, desertores, velhos e loucos têm direitos, mas somente na Lei. Portanto, a promoção da Dignidade da Pessoa Humana se torna uma luta contra a Necropolítica de um Estado Soberano, por meio de uma ação contínua e diária se se pretende um tratamento humanizado de todos e a construção de um Estado promotor da vida.
Necropolítica do Estado brasileiro: Quem deve Viver?
-
DOI: 10.22533/at.ed.6742207024
-
Palavras-chave: Necropolítica. Estado. Soberania. Vida. Morte
-
Keywords: Necropolítica. Estado. Soberania. Vida. Morte
-
Abstract:
A dignidade humana é um direito Universal, embasado na Constituição Federativa Brasileira de 1988, adquirido desde o nascimento, devendo ser garantido pelo estado. Mas, este direito tem realmente sido aplicado? Esse texto objetiva problematizar essa suposta garantia , relembrando acontecimentos históricos como: o golpe militar de 1964; o Holocausto brasileiro, ocorrido no hospital psiquiátrico Colônia (1903 e 1980); e a recente crise da pandemia da Covid-19, onde se percebe que o Estado brasileiro, ao contrário de ratificar a Dignidade como característica intrínseca e distintiva de todo ser humano, atua de forma a manter os privilégios, a desigualdade e a desumanidade. Índios, pobres, negros, desertores, velhos e loucos têm direitos, mas somente na Lei. Portanto, a promoção da Dignidade da Pessoa Humana se torna uma luta contra a Necropolítica de um Estado Soberano, por meio de uma ação contínua e diária se se pretende um tratamento humanizado de todos e a construção de um Estado promotor da vida.
-
Número de páginas: 9
- Ondina Pena Pereira
- Mairy Aparecida Pereira Soares Ribeiro