MULHERES E GÊNERO: REFLEXÕES NO ATENDIMENTO EM ONCOLOGIA
Este artigo objetiva trazer elementos para a reflexão acerca da mulher adoecida por câncer utilizando o gênero como categoria analítica do atendimento em oncologia. Esta neoplasia maligna é a segunda causa de mortalidade entre a população feminina. Busca-se apresentar contribuições para melhor compreender a realidade desta mulher, visualizando-a em sua singularidade, sem deixar de perceber o câncer como uma doença de cunho social, com muitos fatores de risco por determinantes socioeconômicos e, ainda, considerando que o processo de adoecimento perpassa pelo viés de gênero e classe social, em uma patologia marcadamente relacionada com as condições de vida deste segmento populacional. É, neste contexto que, a estreita relação do processo de adoecimento com as condições de vida das usuárias, pautada nas diferenças de gênero, em consonância com a precarização das relações de trabalho, associada à ausência de proteção social, constituem-se em barreiras para o tratamento, o que tem se expressado na identificação da doença nos seus estádios mais avançados e aumentado à mortalidade.
MULHERES E GÊNERO: REFLEXÕES NO ATENDIMENTO EM ONCOLOGIA
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DOI: 10.22533/at.ed.25220250911
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Palavras-chave: Gênero. Saúde. Câncer.
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Keywords: Genre. Health. Cancer.
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Abstract:
This article aims to bring elements to the reflection about the woman sickened by cancer using gender as an analytical category of cancer care. This malignant neoplasm is the second cause of mortality among the female population. We seek to present contributions to better understand the reality of this woman, viewing her in its uniqueness, while noticing cancer as a social disease, with many risk factors for determinants socioeconomic and also considering that the process of The disease pervades the bias of gender and social class, in a pathology markedly related to the living conditions of this population segment. It is in this context that the close relationship between the process of illness and the living conditions of users, based on gender differences, in line with the precariousness of labor relations, associated with the absence of social protection, constitute barriers to treatment, which has been expressed in the identification of the disease in its most advanced stages and increased mortality.
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Número de páginas: 13
- Debora Louzada Carvalho
