MULHERES E DITADURA: A TRAJETÓRIA DE ISABEL TAVARES DA CUNHA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A DEMOCRACIA, FEMINISMO E OS DIREITOS HUMANOS NO PARÁ
O presente artigo visa através do
método biográfico e história do tempo presente,
registrar e discutir o protagonismo feminino
na luta por Direitos Humanos na Amazônia no
período da Ditadura Militar. Nesse contexto,
busca-se entender a participação das mulheres
na sociedade como sujeitos da história. Para
tanto, traçou-se como objetivo, investigar as
memórias da trajetória de Izabel Marques
Tavares da Cunha (Iza Cunha) e sua atuação
na política partidária, nos movimentos sociais
e principalmente seu engajamento feminista
na busca de promoção e garantia dos Direitos
Humanos na Amazônia. Ela foi historiadora,
ativista do movimento feminista, organizou o
MMCC (Movimentos de Mulheres do Campo
e da Cidade) e SDDH (Sociedade Paraense
em Defesa dos Direitos Humanos), foi presa e
torturada em 1971. Ajudou na luta pelas ações
populares e ao final de sua vida ficou reclusa.
Segundo fontes orais, isso aconteceu devido à
sua separação conjugal, perseguição política
e a grave doença que a levou morte em 2002.
Diante das possibilidades que a biografia
proporciona à pesquisa histórica, percebe-se o
quanto a história de vida pode ser importante
para a interpretação de um determinado
contexto histórico e suas variadas perspectivas
de análises.
MULHERES E DITADURA: A TRAJETÓRIA DE ISABEL TAVARES DA CUNHA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A DEMOCRACIA, FEMINISMO E OS DIREITOS HUMANOS NO PARÁ
-
DOI: 10.22533/at.ed.02320110221
-
Palavras-chave: Iza Cunha. Ditadura Militar. Biografia.
-
Keywords: Atena
-
Abstract:
Atena
-
Número de páginas: 15
- Rosinda da Silva Miranda