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capa do ebook MULHERES E AMBIÇÃO NA ESCRITA DE ELISABETH BADINTER

MULHERES E AMBIÇÃO NA ESCRITA DE ELISABETH BADINTER

O século XVIII foi emblemático para

o ocidente, pois é a partir dele que se iniciam as

vivências projetadas pela modernidade, a qual

nasceu trazendo como elemento ontológico

central a ideia de liberdade, elemento que

ancora a sua projeção como parte estrutural da

fruição da cidadania; de modo a implicar em

novos sentidos de pertencimento ao mundo

social. Condição que trouxe a viabilidade de

reconhecimento das diferenças na multiplicidade

de possibilidades de atuação dos indivíduos em

sociedade. Entretanto, longe de se configurar

de modo linear, o modus operandi das relações

sociais trouxe uma tensão quanto ao lugar

da mulher relativamente ao poder e prestígio,

processo identificável através da escrita

historiográfica de Elisabeth Badinter no seu

livro Émilie, Émilie. Mas quais as perspectivas

e ambições possíveis, considerando-se que

a mulher, no imaginário social da sociedade

patriarcal, ocupa um lugar de subalternidade?

Ao abordar a trajetória biográfica de Madame

du Châtelet e de Madame d’Épinay, Elisabeth

Badinter demonstra a dinâmica social relativa

aos costumes e moralidade dentro dos equilíbrios

variáveis do espaço social, bem como a

ambição feminina como forma de contraposição

aos comportamentos institucionalizados. A

subversão de seus comportamentos permitiulhes

um reposicionamento do seu capital

simbólico, levado a termo na polifonia de

discursos e de percepções expressas na

racionalidade das práticas sociais, as quais

transformam o inconsciente individual e o

coletivo de forma simbiótica. Este trabalho

busca discutir as representações sociais sobre

o papel destinado à mulher no status quo do

ocidente via análise do cenário social no século

XIII.

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MULHERES E AMBIÇÃO NA ESCRITA DE ELISABETH BADINTER

  • DOI: 10.22533/at.ed.9381902095

  • Palavras-chave: Mulheres; Representações sociais; Modernidade; Elisabeth Badinter.

  • Keywords: Women; Social representations; Modernity. Elisabeth Badinter.

  • Abstract:

    The eighteenth century was

    emblematic for the West, because it was from

    this century that the experiences projected

    by modernity began. It was born, bringing the

    idea of freedom as central ontological element,

    which anchors its projection as a structural

    part of the fruition of the citizenship, in order to

    imply in new senses of belonging to the social

    world. This condition made the recognition of the differences viable about multiplicity of

    possibilities in individuals’ action in society. However, far from being linear, the modus

    operandi of social relations has brought a tension about to women’s place concerned

    to power and prestige. This process is identifiable through the historiographical writing

    of Elisabeth Badinter in her book Émilie, Émilie. But which prospects and ambitions

    are possible, considering that the woman, in the social imaginary of patriarchal society,

    occupies a place of subalternity? When Elisabeth Badinter addresses Madame du

    Châtelet and Madame d’Épinay’s biographical trajectory, She demonstrates the social

    dynamics of customs and morality within the changing equilibria of social space, as

    well as female ambition as a form of contraposition to institutionalized behavior. The

    subversion of their behaviors allowed them a repositioning of their symbolic capital,

    brought to a conclusion in the polyphony of discourses and perceptions. These ones

    are expressed in the rationality of social practices, which transform the individual

    and collective unconscious symbiotically. This paper seeks to discuss the social

    representations about the women’s role in the status quo of West through analysis of

    the social scene in the thirteenth century.

  • Número de páginas: 15

  • Anna Christina Freire Barbosa
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