A amamentação é um processo natural e são imensuráveis os seus benefícios, tanto para o bebê quanto para a mãe. Diante da impossibilidade das mulheres com HIV positivo em amamentar, A equipe de enfermagem deve fornecer todos os cuidados necessários a essas puérperas soropositivas, desde o tratamento antirretroviral até instruções sobre a não amamentação, sempre com muito respeito e cuidado para que não afete diretamente essa mãe, gerando quebra de vínculos e consequentemente quebra da cadeia de tratamento e suporte. Trata-se de uma revisão de literatura que tem como objetivo discutir as dificuldades das puérperas que vivem com HIV diante da impossibilidade de amamentar e o papel do enfermeiro. O estudo foi realizado a partir da revisão de literatura integrativa, sendo utilizado 12 (doze) artigos contidos nas bases de dados da Scopus, Web of Science, Wiley e VHS (Virtual Health Library) e Google Acadêmico, tendo com critérios de seleção, o período de publicação entre os anos de 2017-2022. Concluiu-se a importância do papel do enfermeiro e a necessidade de um atendimento humanizado e de qualidade diante da puérpera soropositiva, impossibilitada de amamentar e vivenciando todo o estigma e preconceito que o vírus HIV ainda carrega na sociedade.