MUDANÇAS CLIMÁTICAS, DESEQUILÍBRIOS ECOLÓGICOS E SAÚDE PÚBLICA: UM CASO MULTI-AGENDAS
Existe uma evidência histórica da incidência de doenças infecciosas e sua relação com o tempo e clima. Variações climáticas como, temperatura, precipitação e umidade, bem como, a ocorrência de eventos extremos, são capazes de afetar a distribuição de parasitas e patógenos, influenciado na sua sobrevivência, reprodução e transmissibilidade. As projeções climáticas, realizadas pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), preveem uma elevação na temperatura média global de 1,0 a 3,5° C até o final de 2100, favorecendo o aumento de surtos epidêmicos e expansão de doenças, principalmente aquelas transmitidas por vetores. Desta forma, entender a relação entre o clima, tempo e aparecimento de doenças, torna-se importante para o enfrentamento adequado e oportuno dos surtos e para a manutenção da promoção da saúde nas coletividades. Este estudo tem como objetivo, realizar uma análise documental de artigos que apresentem uma relação entre as variações climáticas e o aparecimento das principais arboviroses existentes no Brasil, tais como: Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela e Malária, e que estejam disponíveis, em bases de dados, como: Scielo, PubMed, e Google Acadêmico. Percebe-se que além da influência climática na saúde humana, fatores ecológicos e sociais contribuem para a promoção da saúde na coletividade, sendo necessário a implementação de programas estruturados de controle de vetores, juntamente com ações que promovam a melhoria socioeconômica da população susceptível, bem como, da infraestrutura dos serviços médicos oferecidos.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS, DESEQUILÍBRIOS ECOLÓGICOS E SAÚDE PÚBLICA: UM CASO MULTI-AGENDAS
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DOI: 10.22533/at.ed.5072227071
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Palavras-chave: mudança climática; Infecções por Arbovírus; Doenças transmitidas por vetores.
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Keywords: climate change; Arbovirus infections; Vector-borne diseases
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Abstract:
There is historical evidence for the incidence of infectious diseases and their relationship to weather and climate. Climatic variations such as temperature, precipitation and humidity, as well as the occurrence of extreme events, are able to affect the distribution of parasites and pathogens, influencing their survival, reproduction and transmissibility. The climate projections, carried out by the IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), foresee an increase in the global average temperature from 1.0 to 3.5 ° C until the end of 2100, favoring the increase of epidemic outbreaks and expansion of diseases, mainly those transmitted by vectors. In this way, understanding the relationship between climate, weather and the appearance of diseases, becomes important for the adequate and opportune coping with outbreaks and for the maintenance of health promotion in communities. This study aims to perform a documentary analysis of articles that present a relationship between climatic variations and the appearance of the main arboviruses existing in Brazil, such as: dengue, chikungunya, zika, yellow fever and malaria, and that are available, in databases, such as: Scielo, PubMed, and Google Scholar. It is noticed that in addition to the climatic influence on human health, ecological and social factors contribute to the promotion of health in the community, requiring the implementation of structured vector control programs, together with actions that promote the socioeconomic improvement of the susceptible population, as well as such as the infrastructure of the medical services offered.
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Número de páginas: 29
- Natália Cristina de Oliveira
- Valdir de Souza
- António Guerner Dias
- Maurício Lamano Ferreira
- Maryly Weyll Sant'Anna
