O artigo é fruto da pesquisa intitulada “Movimentos Sociais e a Política de Educação do Campo”, que teve como objetivo analisar como a Educação do Campo Chega ao Estado do Amazonas. Para tal fizemos levantamento documental sobre as lutas empreendidas pela Federação do Trabalhadores na Agricultura – FETAGRI/AM – em relação as questões educacionais e a Reforma Agrária no Estado do Amazonas, enfatizando quais as principais reivindicações do movimento sindical dos trabalhadores rurais. Para a análise nos ancoramos no paradigma marxista que tem como ponto central a luta de classes, que é a contradição constante existente na sociedade. Elaboramos levantamento documental sobre as lutas empreendidas pela FETAGRI em relação as questões educacionais e reforma agrária. A reforma agrária conta com o trabalho educativa com o ITEAM (Instituto de Terras do Amazonas) para efetuar a regularização fundiária, pois, sabemos que no campo Amazônico são várias as irregularidades praticadas dentre locais onde não há uma regularização constante. Dentre as irregularidades temos a grilagem de terras que consiste na falsificação de títulos de propriedade, manejo florestais que causam diversos danos ambientais, derrubada de floresta para a construção de pastos e até pistas de pouso clandestinas e também diversas serralherias ilegais. As reivindicações feitas pelos trabalhadores rurais demonstram como o campo ainda está longe de se tornar autossustentável apesar de ter os recursos para isso, mas devido a desigualdade na distribuição destes recursos um efeito de falta de infraestrutura é causado para os produtores de recursos provocando o êxodo rural, percebemos isso nas próprias reinvindicações que abrangem questões básicas que o estado deveria proporcionar como escola, saúde, segurança, empregos, eletricidade e até justiça.