MORTOS NOS CÁRCERES DE ALAGOAS ENTRE 2012 E 2015: A DINÂMICA PRISIONAL E A FUNÇÃO DE MORTE NO BIOPODER.
A pesquisa em tela tem o cariz de
adentrar os presídios e apresentar os seres
humanos que morreram nos cárceres alagoanos
no período entre 2012 e 2015. Desta forma, o
debate gira em torno de uma criminologia crítica,
ao qual apresenta o panorama quantitativo,
restringindo-se aos dados reais da violência do
local em questão – Brasil, Nordeste, América
Latina; etnográfico, ao qual busca responder às
velhas questões criminalísticas, o quê, quem,
quando, onde, como, com que, por que, e
também como qualitativo, em que se ousou dar
uma profundidade à pesquisa colocando lado
a lado o que o processo judicial aduz acerca
da morte e o que a administração pública
relata sobre aquele óbito. Por outro lado, e não
olvidando uma conexão da teoria crítica acerca
desses dados, traz- se para o debate a tecnologia
do Racismo, suscitada por Michel Foucault,
como instrumento sobre a morte circunscrito
ao Biopoder, bem como as mediações para um
debate crítico sobre o objeto. Por fim, analisa-se
os instrumentos jurídicos para as soluções dos
problemas no cárcere, chegando a conclusão
que estas são formas legitimadoras de uma
política institucional mortífera atrelado ao
Biopoder e a Pós-Democracia.
MORTOS NOS CÁRCERES DE ALAGOAS ENTRE 2012 E 2015: A DINÂMICA PRISIONAL E A FUNÇÃO DE MORTE NO BIOPODER.
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DOI: Atena
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Palavras-chave: Criminologia Crítica; Biopoder; Foucault; Morte; Cárcere.
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Keywords: Critical Criminology; Biopower; Foucault; Death; Prison;
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Abstract:
The present research has the
character of entering the prisons and presenting
the human beings who died in the Alagoas’
prisons in the period between 2012 and 2015.
In this way, the debate revolves around a critical
criminology, which presents the quantitative
panorama, the actual data of the violence of
the place in question - Brazil, Northeast, Latin
America; ethnographic, which seeks to respond
to the old criminal issues and also as a qualitative
one, in which one dared to give depth to the
research by putting side by side what the judicial
process says about death and what the public
administration reports about it. On the other
side, and not forgetting a connection of critical
theory about these informations, the technology
of Racism, raised by Michel Foucault, as an
instrument on death limited to Biopower, and the
mediations for a critical debate on the object.
Finally, we analyze the legal instruments for
solving problems in prison, as mere instruments
legitimating a deadly institutional policy linked to
Biopower and Post-Democracy.
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Número de páginas: 15
- Amanda Assis Ferreira; Elizângela Conde Arnaiz