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capa do ebook Morte: percepções dos estudantes de medicina

Morte: percepções dos estudantes de medicina

Objetivo: Verificar a percepção dos estudantes de medicina sobre a morte e o morrer, assim como o significado do tema para eles. Método: trata-se de um estudo transversal, quantitativo e qualitativo, baseado em questionários elaborados especificamente para o presente estudo. A amostra foi composta por 38 estudantes de medicina de uma instituição privada do Distrito Federal. Resultados: A maioria dos estudantes sente necessidade de ter contato com a temática durante a graduação; 42% acreditam que terão dificuldade de lidar com o paciente e 44,8% com a família. Sobre as questões éticas envolvidas no final da vida, a maioria declara ser contra a distanásia e a favor da ortotanásia. No que diz respeito a ortotanásia, as respostas foram mais homogêneas: 23% discordaram, 23% concordaram, 13% discordaram parcialmente e 11% concordaram parcialmente. Os dados qualitativos foram separados em três categorias: percepção sobre o final da vida; sentimentos gerados pelo contexto; e cuidados paliativos. 84% sentem necessidade de abordar o tema durante sua formação; 52.6% afirmaram que a instituição de ensino não os prepara adequadamente para essa situação. O sentimento de impotência apareceu em 42,2% dos participantes. Conclusão: O cuidado de pacientes fora de perspectiva de cura baseado no modelo biomédico pode perpetuar tratamentos e intervenções fúteis. Nesse contexto, surgem as questões sobre terminalidade da vida. Os estudantes mostraram a necessidade de discussão sobre morte e morrer, uma vez que esse contato é uma realidade que eles serão expostos durante sua formação. A falta de posicionamento verificada nos resultados do estudo pode refletir falta de discussão do tema durante a graduação.

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Morte: percepções dos estudantes de medicina

  • DOI: 10.22533/at.ed.38620301113

  • Palavras-chave: morte; terminalidade; estudantes de medicina

  • Keywords: death; end-of-life; medical students

  • Abstract:

    Objective: Verify medical student's position about death and end of life, as well as understand the meaning of these subjects for them. Methods: Cross-sectional, quantitative/qualitative study based on a questionnaire elaborated specifically for the study. Sample composed of 38 medical students from a private institution of the Federal District, Brazil. Results: Most feel the need to study the subject during their graduation; 42% believe they will have difficulty dealing with the patient and 44,8% with the family. About the ethical behavior involving end of life, most declare to be against dysthanasia and in favor of orthothanasia. On euthanasia, the answers were more homogeneous, disagree 23%, agree 23%, disagree partially 13% and partially agree 11%. Qualitative data were separated into three categories: perception towards the end of life; feelings generated by the context; and palliative care: 89.4% feel the need to address the issue during their training; 52.6% stated that the educational institution does not adequately prepare them. The feeling of impotence appears in 42.2% of the participants. Conclusion: Care based on biomedical model for patients out of the healing perspective can perpetuate futile interventions and treatments. In this context, issues regarding the termination of life arise. Students have shown the need for discussion about death and finitude of life, since this contact is a reality to which they will be exposed during their formation. The lack of positioning verified in the results may reflect the low priority given to the subject at the undergraduate level.

  • Número de páginas: 16

  • Mariana Carvalho Gomes
  • Nayra Costa Moreira
  • Andrea Lopes Ramines Kairala
  • Luzitano Ferreira Brandão
  • Fernanda de Carvalho Braga
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