Objetivou se conhecer as causas

e variáveis associados à mortalidade infantil

neonatal relacionadas com o óbito infantis de

uma maternidade na microrregião de Campina

Grande PB, no ano de 2014, de acordo

com as informações obtidas no Instituto de

Saúde Elpidio de Almeida (ISEA) PB. Foram

feitos estudo descritivo envolvendo 5976 RN

acompanhados até a alta. Foram analisadas

variáveis maternas, do RN e variáveis da

gestação, da procedência, do peso ao nascer,

do parto, dos atendimento e causas de óbitos.

Foi feita uma análise descritiva dos dados,

podendo assim observar diversos fatores

associados à mortalidade neonatal. A partir

dos resultados obtidos foi possível verificar

quanto às patologias apresentadas durante a

gestação, as mais prevalentes foram infecção

do trato urinário (18%) e pré-eclâmpsia (14,5%),

patologias frequentemente relacionadas à

prematuridade. Dentre as causas de óbito,

as mais frequentes foram prematuridade

extrema (IG<28 semanas) com 37 casos

(31,2%); malformações congênitas múltiplas

incompatíveis com a vida: 19 casos (16,2%),

sendo 05 casos de anencefalia (26,3%) ; sepse

neonatal tardia: 16 casos (13,6%) e sepse

neonatal precoce (menos de 48 horas de vida):

11 casos (9,4%). Quarenta e seis (46) recémnascidos tinham idade gestacional inferior a 28

semanas (prematuridade extrema). Quanto à

procedência materna, 90 (77%) das mães eram

procedentes de outros municípios, enquanto

que apenas 27 (23%) eram do município de

Campina Grande. Estes resultados servem

como intermédio para demostrar ao poder

público, que há uma necessidade de se investir

e ampliar os recursos na saúde pública,

principalmente em setores de atendimento à

gestante e a qualificação profissional, como

forma de reduzir a mortalidade infantil, visando

a igualdade e a melhora no sistema público de

saúde