MORTALIDADE INDÍGENA NA AMÉRICA LATINA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
A América Latina apresentava,
em 2010, cerca de 45 milhões de índios. No
Brasil esse grupo populacional vive em 80,5%
dos municípios e compõe uma das maiores
sóciodiversidades das Américas. Aqui, assim
como em outras partes do mundo, esses povos
se configuram como um dos segmentos mais
desfavorecidos e a relação entre etnicidade e
saúde têm sido pouco explorada em pesquisas.
O objetivo desse estudo foi caracterizar a
mortalidade dos povos indígenas residentes
na América Latina com base nos estudos
realizados nos últimos dez anos. Trata-se de
uma revisão integrativa. A busca ocorreu no
mês de março de 2018, nas bases de dados
PUBMED, LILACS e MEDLINE. Foram inclusos
artigos publicados em português, inglês e
espanhol, com texto completo disponível, e
que abordassem taxas de mortalidade em
populações indígenas em países da América
Latina. A amostra final desta revisão foi
composta por cinco estudos, quatro foram
realizados no Brasil e um no México. Todos os
estudos utilizaram dados secundários. Quanto
à mortalidade indígena, um estudo apresentou
dados nacionais sobre a mortalidade geral
nessa população. Três estudos apresentaram
dados sobre a mortalidade infantil indígena.
Existem diferenças entre os resultados obtidos
a partir da analise de dados censitários e
dos sistemas de informação SIM/SINASC.
Essa evidencia pode estar relacionada à uma
dificuldade enfrentada no trabalho com essa
população, o sub-registro. Ainda há um longo
caminho a se percorrer no que se refere a avaliação dos indicadores de saúde dessa
população.
MORTALIDADE INDÍGENA NA AMÉRICA LATINA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
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DOI: 10.22533/at.ed.95819130617
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Palavras-chave: População indígena, Índios, Registros de mortalidade.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Janielle Ferreira de Brito Lima
- Isaura Leticia Tavares Palmeira Rolim
- Adriana Gomes Nogueira Ferreira
- Livia Maia Pascoal
- Luciana Lêda Carvalho Lisboa
- Larissa Cristina Rodrigues Alencar