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MORFOLOGIA EXPERIMENTAL: SEU SURGIMENTO E APLICABILIDADE

No final dos anos 1980, o pesquisador Wilhelm Wundt (1900) constatou que a psicologia cognitiva está interligada à linguística e vice-versa. Esse posicionamento teórico promoveu, na prática, uma aproximação entre linguistas e psicólogos. Um marco dessa junção ocorreu em 1953, durante um seminário de verão na Universidade de Indiana, resultando no surgimento da psicolinguística. Entre as teorias e os métodos voltados à compreensão da linguagem humana, destaca-se o Programa Minimalista proposto por Noam Chomsky, a partir do qual se desenvolveu a Psicolinguística Experimental. Esta tem como objetivo investigar como se dá o processo de produção e compreensão da linguagem pelos seres humanos. A Psicolinguística Experimental expandiu-se para diversas áreas da Linguística, incluindo a Morfologia. Nesse contínuo esforço para compreender o processamento linguístico, surgiu a Morfologia Experimental, que, por meio de testes off-line e on-line, foram e vem sendo aplicada por morfólogos, como Alina Villalva e Rafael Minussi (2020), em seus objetos de pesquisa. Esses estudos visam verificar e contribuir para o avanço dos objetivos propostos pela Psicolinguística Experimental.
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MORFOLOGIA EXPERIMENTAL: SEU SURGIMENTO E APLICABILIDADE

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.542122503067

  • Palavras-chave: Psicolinguística Experimental, Morfologia, Morfologia Experimental

  • Keywords: Experimental Psycholinguistics, Morphology, Experimental Morphology

  • Abstract: In the late 1980s, researcher Wilhelm Wundt (1900) observed that cognitive psychology is interconnected with linguistics and vice versa. This theoretical stance led, in practice, to a closer relationship between linguists and psychologists. A milestone of this convergence occurred in 1953, during a summer seminar at Indiana University, resulting in the emergence of psycholinguistics. Among the theories and methods aimed at understanding human language, the Minimalist Program proposed by Noam Chomsky stands out, from which Experimental Psycholinguistics developed. This field seeks to investigate how the processes of language production and comprehension occur in humans. Experimental Psycholinguistics has expanded into several areas of linguistics, including morphology. In this ongoing effort to understand linguistic processing, Experimental Morphology emerged. Through offline and online testing, it has been applied by morphologists such as Alina Villalva and Rafael Minussi (2020) in their research. These studies aim to verify and contribute to the advancement of the objectives proposed by Experimental Psycholinguistics.

  • Vanessa de Santana Vila Flor
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