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Mística e vida no Espirito: uma aproximação teológica entre o pensamento de Juan Martin Velasco e a carta de São Paulo ao Romanos 8, 1-13.

A experiência mística costuma apresentar-se como uma vivência intensa que implica a união pessoal com a Realidade divina ou última. Mas, embora neste sentido "só os místicos possam falar e escrever sobre misticismo", é possível acompanhá-los na sua exploração e estudar o fenómeno místico com vista à compreensão não apenas sua natureza e manifestações, mas sua relação com o mundo espiritual em geral. O presente artigo propõe descrever, nas palavras de Juan Matin Velasco e do apostolo Paulo, o significado da mística como experiência particular de fé de um movimento especial e específico do Espírito Santo que transforma o ser humano e implica em um novo modo de viver e comportar-se na sociedade. Precisamente porque estão abertos a contemplação do mistério, os místicos não fogem do mundo, mas vivem e transformam o cotidiano imerso na transcendência.
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Mística e vida no Espirito: uma aproximação teológica entre o pensamento de Juan Martin Velasco e a carta de São Paulo ao Romanos 8, 1-13.

  • DOI: 10.22533/at.ed.0402306097

  • Palavras-chave: Espirito Santo. Mistério. Mística. Caridade.

  • Keywords: Holy Spirit. Mystery. Mystic. Charity.

  • Abstract: The mystical experience usually presents itself as an intense experience that implies personal union with the divine or ultimate Reality. But, although in this sense "only mystics can speak and write about mysticism", it is possible to accompany them in their exploration and study the mystical phenomenon with a view to understanding not only its nature and manifestations, but its relationship with the spiritual world in general . This article proposes to describe, in the words of Juan Matin Velasco and the apostle Paulo, the meaning of mysticism as a particular experience of faith in a special and specific movement of the Holy Spirit that transforms human beings and implies a new way of living and behaving. up in society. Precisely because they are open to the contemplation of mystery, mystics do not flee the world, but live and transform everyday life immersed in transcendence.

  • ANDERSON MOURA AMORIM
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