MINICOOPERATIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO
A proposição de miniempresas administradas por alunos como um espaço controlado de experimentação em cursos de Administração tem a intenção de levá-los a aprenderem a trabalhar dentro das regras de mercado, unindo teoria e prática a partir do aprender fazendo. Propõe-se aqui, no entanto, a adoção de minicooperativas, para prepará-los para uma perspectiva mais ampla, em que a vivência na prática cooperativa gera aprendizagem significativa e emancipadora para o mundo do trabalho. Assim, esta pesquisa pergunta-se como uma minicooperativa pode contribuir nos processos de formação emancipadora na educação profissional em Administração? Para isso, busca-se compreender os processos constitutivos de uma minicooperativa e seus impactos na formação emancipadora dos estudantes, propondo essa ferramenta como um produto educacional tanto em ensino médio integrado quanto na graduação em Administração. No intuito de observar os desafios e possibilidades para o mundo do trabalho, foi utilizado o método de pesquisa-ação em uma escola de educação profissional e tecnológica. Ali, uma minicooperativa foi planejada, constituída, operada e encerrada por uma turma de 37 alunos, com o acompanhamento de sete professores da área técnica do curso de Administração. O uso da minicooperativa como ferramenta pedagógica mostrou-se uma proposta vantajosa para o processo emancipatório com o desenvolvimento dos quatro pilares da educação. Essa experiência positiva não ocorreu somente para os alunos e na relação que tiveram com os professores, mas repercutiu na escola e na comunidade local, chamando o interesse de outros alunos e evidenciando para a comunidade a qualidade na formação dos alunos.
MINICOOPERATIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO
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DOI: 10.22533/at.ed.01021220918
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Palavras-chave: Minicooperativa; miniempresa; ensino; aprendizagem; emancipação.
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Keywords: Mini-cooperative. Mini-company. Teaching. Learning. Emancipation.
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Abstract:
The proposition of mini-companies run by students as a controlled space for experimentation in business market intends to lead them to learn to work within the rules of the market, joining theory and practice from learning by doing. However, this research proposes to adopt mini-cooperatives to prepare them for a broader perspective, where living in cooperative practices generates meaningful and emancipatory learning for the world of work. Thus, this research asks how can a minicooperative contribute to the emancipatory education processes in high school and undergraduate schools in Business Administration? To this end, we seek to understand the constitutive processes of a mini-cooperative and their impacts on the emancipatory education of students, proposing this tool as an educational product for both integrated high school and undergraduate in Business Administration. In order to observe the challenges and possibilities of this tool in training for the world of work, the action research method was used in professional training and technical education school. There, a mini-cooperative was planned, constituted, run and closed by a class of 37 students, accompanied by seven teachers from the technical area of the Business Administration Undergraduate program. The use of the mini-cooperative as a pedagogical tool proved to be an advantageous proposal for the emancipatory process with the development of the four pillars of education. This positive experience not only occurred for the students and the relationship they had with the teachers, but it had repercussions in the school as a whole and in the local community, drawing the interest of other students and highlighting to the community the quality of the students’ training.
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Número de páginas: 33
- Luciana Neves Loponte
- Evandro Carlos do Nascimento
