Mídias Digitais, Cuidado e Autocuidado no Movimento Feminista como Estratégia de Participação
Em tempos de crise da democracia é possível estabelecer fluxos comunicativos que possibilitem a inclusão social e digital de mulheres ativistas no Brasil, cada vez mais ameaçadas pela violência e o feminicídio? O presente artigo[1] reflete sobre o uso das mídias digitais como (possível) espaço de saúde mental entre mulheres ativistas e apresenta projeto inédito no Brasil realizado pela ONG CFEMEA, de Brasília/DF, de estímulo ao cuidado e autocuidado entre mulheres. O estudo apresenta um diálogo entre as Ciências da Comunicação, na sua vertente digital, a partir do uso das mídias digitais pela ONG CFEMEA, com os Estudos de Gênero, levando em consideração as diferenças existentes no interior do movimento feminista e a naturalização, na sociedade patriarcal, do papel da mulher em relação ao cuidado como algo “natural”, e com a Psicanálise gerando (possíveis) novas subjetividades.
[1] Este artigo é parte das reflexões pós-doutorais que venho desenvolvendo no Instituto de Psicologia da UNB, em Brasília, com acompanhamento da professora Valeska Zanello. Bolsista Capes.
Mídias Digitais, Cuidado e Autocuidado no Movimento Feminista como Estratégia de Participação
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DOI: 10.22533/at.ed.6512017094
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Palavras-chave: Mídias Digitais; Gênero, CFEMEA, Psicanálise, Saúde Mental
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Keywords: Digital Media, Gender, CFEMEA, Psychoanalysis, Mental Health
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Abstract:
In times of crisis of democracy, is it possible to establish communicative flows that enable the social and digital inclusion of women activists in Brazil, increasingly threatened by violence and femicide? This article reflects on the use of digital media as a (possible) space for mental health among women activists and presents an unprecedented project in Brazil carried out by the NGO CFEMEA, in Brasília / DF, to encourage care and self-care among women. The study presents a dialogue between Communication Research, in its digital aspect, from the use of digital media by the NGO CFEMEA, with Gender Studies, taking into account the existing differences within the feminist movement and the naturalization, in patriarchal society, of the role of woman in relation to care as something “natural”, and with Psychoanalysis generating (possible) new subjectivities.
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Número de páginas: 17
- Cosette Castro
