MICOTOXINAS, UM PROBLEMÁTICO QUE AFETA A SEGURANÇA ALIMENTAR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO EM TODO O MUNDO
A alimentação de animais de companhia tem alguns objetivos próprios que a diferenciam da de outros animais. Além de fornecer uma quantidade correta e equilibrada de nutrientes, deve permitir que eles otimizem sua saúde, atividade e longevidade, já que muitas vezes são considerados “membros da família” e são tratados como tal. Por meio de diferentes investigações, foi demonstrado que os alimentos para animais de estimação podem estar contaminados com micotoxinas. Esses metabólitos são produzidos por diferentes espécies de fungos que contaminam os cereais e seus derivados, utilizados como matéria-prima na fabricação desses produtos. Isso tem favorecido muito o risco de intoxicação por essas substâncias. Portanto, a indústria de alimentos para animais de estimação deve garantir que a concentração de micotoxinas em seus produtos permaneça abaixo dos limites toxicológicos estabelecidos. Sabe-se que as diferentes etapas do processo de produção de rações, não conseguem inativar completamente esses metabólitos fúngicos, portanto a melhor forma de evitar a contaminação com toxinas fúngicas é através da prevenção, porém muitas vezes é insuficiente. Várias alternativas têm sido buscadas para tratar o grão contaminado. Uma das abordagens mais promissoras para resolver este problema é a adição de materiais adsorventes, como materiais argilosos, carvão ativado e extratos de parede celular de levedura. Deve-se observar que todas essas práticas não substituem a necessidade de usar ingredientes de alta qualidade, de fornecedores confiáveis, com diretrizes de processamento estabelecidas para evitar a produção de micotoxinas.
MICOTOXINAS, UM PROBLEMÁTICO QUE AFETA A SEGURANÇA ALIMENTAR NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO EM TODO O MUNDO
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DOI: 10.22533/at.ed.02021230812
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Palavras-chave: alimentos para animais de estimação, micotoxinas, segurança alimentar, matérias-primas
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Keywords: pet food, mycotoxins, food safety, raw materials
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Abstract:
The feeding of companion animals has some objectives of its own that differentiate it from that of other animals. In addition of providing a correct and balanced amount of nutrients, it should allow them to optimize their health, activity and longevity, since these are often considered as “family members” and are treated as such. Through different investigations it has been shown that the pet food can be contaminated with mycotoxins. These metabolites are produced by different fungal species which contaminate cereals and their derivatives, used as raw materials for the manufacture of these products. This has greatly favoured the risk of poisoning with these substances. Therefore, the pet food industry must ensure that the concentration of mycotoxins in its products remains below the established toxicological limits. It is known that the different stages of the pet food production process, cannot completely inactivate these fungal metabolites, so the best way to avoid contamination with fungal toxins is through prevention, however, it is often insufficient. Several alternatives have been sought to treat the contaminated grain. One of the most promising approaches to solve this problem is the addition of adsorbents materials, such as clay materials, activated carbon and yeast cell wall extracts. It should be noted that all these practices do not replace the need to use high-quality ingredients, from trusted suppliers, with established processing guidelines to avoid the production of mycotoxins.
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Número de páginas: 15
- Nadia Boncompagno
- Gianni Galaverna
- Andrea Astoreca