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Michael Apple e a Modernização Conservadora: Reflexões Contemporâneas sobre Educação e Currículo Escolar

O texto aborda a atualidade da visão crítica de Michael Apple sobre a educação e o currículo escolar, analisando a influência das estruturas dominantes e dos interesses sociais, económicos e políticos nesse contexto. Destaca como o currículo pode contribuir para a reprodução de desigualdades, reforçando-se a necessidade de uma educação mais justa e inclusiva. Examina ainda a crítica de Apple às tendências tanto neoconservadoras, como neoliberais, tão atuais, as quais vão promovendo a uniformização e mercantilização do ensino, articuladas na noção de “modernização conservadora”. Essa abordagem é vista como uma ameaça à autonomia dos educadores e à construção de uma pedagogia crítica e emancipadora, ao se impor uma visão reduzida do papel do Estado na educação. O texto enfatiza, ainda, a urgência de resistir a essas tendências, promovendo um currículo alinhado com os ideais de uma sociedade democrática e plural.
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Michael Apple e a Modernização Conservadora: Reflexões Contemporâneas sobre Educação e Currículo Escolar

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.346152410012

  • Palavras-chave: Teoria Crítica, Currículo, Neoconservadorismo, Neoliberalismo, Modernização Conservadora

  • Keywords: Critical Theory, Curriculum, Neoconservatism, Neoliberalism, Conservative Modernization

  • Abstract: The text addresses the contemporary relevance of Michael Apple’s critical perspective on education and the school curriculum, analyzing the influence of dominant structures and social, economic, and political interests in this context. It highlights how the curriculum can contribute to the reproduction of inequalities, emphasizing the need for a fairer and more inclusive education. Furthermore, it examines Apple’s critique of both neoconservative and neoliberal trends, which remain highly relevant, as they promote the standardization and commodification of education, articulated through the notion of “conservative modernization.” This approach is viewed as a threat to educators’ autonomy and the development of critical and emancipatory pedagogy, as it imposes a diminished role for the state in education. The text also underscores the urgency of resisting these trends, advocating for a curriculum aligned with the ideals of a democratic and pluralistic society.

  • ARNALDO JOSE DINIS FONSECA
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