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MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS PARA IDOSOS NO BRASIL

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) entre idosos com 60 anos ou mais no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no qual teve como problema de pesquisa: “Qual a prevalência do uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos no Brasil?”. Os critérios de elegibilidade foram estudos observacionais e experimentais, realizados até 03/11/2021; pacientes idosos com ≥ 60 anos; estudos que analisaram as prescrições de medicamentos e definiram a prevalência do uso de MPI para a população brasileira, sem restrição de idioma. Foram excluídos os resumos de artigos de conferências, teses e dissertações. As bases de dados foram: MEDLINE; Google Scholar; SciELO; BVS/MS; LILACS; BDENF. E o processo de busca e seleção dos estudos seguiu as recomendações PRISMA (2020). Foram selecionadas 37 publicações. Destas, 33 (89,19%) eram estudos transversais, publicados de 2011 a agosto de 2021. O tamanho amostral teve como média de 513,70 idosos. A média de idade foi 73,3 anos, de acordo com os estudos que fizeram tal referência. O critério mais utilizado para identificação dos MPI foi o de Beers 2012 12 (38,7%). E os principais MPI prescritos foram: Analgésico (50, 65 %); Losartana (42,11%); Próton inibidores da bomba (38,55%); Clonidina (37,76%); e Metformina (35,4%). Diante das evidências encontradas nos estudos, observou-se que há uma alta prevalência de MPI prescritos para a população idosa. As ferramentas de identificação de MPI possibilitam a escolha do fármaco de forma mais segura, por ter critérios explícitos que podem auxiliar na prevenção dos eventos adversos decorrentes da farmacoterapia inadequada. Com isso, espera-se que os resultados desta revisão possam servir como fonte de informação para os profissionais de saúde e que possam contribuir para a redução do uso de MPI. 

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MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS PARA IDOSOS NO BRASIL

  • DOI: 10.22533/at.ed.48221231119

  • Palavras-chave: Idoso, Lista de medicamentos potencialmente inapropriados, Prescrição Inapropriada

  • Keywords: Elderly, Inappropriate Prescribing, Potentially Inappropriate Medication List

  • Abstract:

    The objective of the present study was to determine the prevalence of potentially inappropriate medications (PIM) among the elderly aged 60 years or older in Brazil. This is an integrative literature review, in which had as research problem: "What is the prevalence of the use of potentially inappropriate medications for the elderly in Brazil?". The eligibility criteria were observational and experimental studies, conducted until 03/11/2021; elderly patients aged ≥ 60 years; studies that analysed medication prescriptions and defined the prevalence of MPI use for the Brazilian population, without language restriction. Abstracts of conference papers, theses and dissertations were excluded. The databases were MEDLINE; Google Scholar; SciELO; BVS/MS; LILACS; BDENF. The search and selection process followed the PRISMA (2020) recommendations. Thirty-seven publications were selected. Of these, 33 (89.19%) were cross-sectional studies, published from 2011 to August 2021. The sample size averaged 513.70 elderly. The mean age was 73.3 years, according to the studies that made such reference. The most used criterion for identification of PIM was Beers 2012 12 (38.7%). The main PIM prescribed were: Analgesic (50, 65 %); Losartan (42.11%); Proton pump inhibitors (38.55%); Clonidine (37.76%); and Metformin (35.4%). Given the evidence found in the studies, it was observed that there is a high prevalence of PIM prescribed for the elderly population. The PIM identification tools make it possible to choose the drug more safely, by having explicit criteria that can help prevent adverse events resulting from inadequate pharmacotherapy. Thus, it is expected that the results of this review can serve as a source of information for health professionals and can contribute to the reduction of the use of PIM. 

  • Número de páginas: 15

  • Yasmin Magalhães Ribeiro
  • Tainara Costa dos Santos
  • Rosiléia Silva Argolo
  • Marcus Fernando da Silva Praxedes
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