O presente artigo apresenta Maria na comunhão dos Santos, com duas perspectivas o discipulado e o diálogo ecumênico. A pesquisa parte da fé católica na comunhão dos Santos, a presença de Maria como a primeira a estar nesta comunhão. O testemunho bíblico convoca todos os que creem, em qualquer geração, a chamar Maria de bem-aventurada: esta mulher judia de origem humilde, esta filha de Israel que vive a esperança de justiça para os pobres a qual Deus abençoou e escolheu para ser a mãe de seu Filho por meio da descida do Espírito Santo. E nós podemos até vislumbrar nela o destino final do povo de Deus para compartilhar a vitória do seu Filho sobre os poderes do mal e da morte. A comunhão dos santos configura a própria Igreja, com seus santos e santas e com todos os que dela participam e são chamados a viver a santidade. Santos e Santas, homens e mulheres que procuram viver o Evangelho - A Boa Nova de Jesus - em sua plenitude de graça, de amor, no cotidiano da história. Todo o serviço que Maria presta aos homens e mulheres, consiste em abri-los ao Evangelho e convida- los a obedecer-lhe: “Fazei tudo o que vos disser” (Jo 2,5). E o caminho para o diálogo ecumênico, com todos os que professam a fé em Jesus Cristo, com o testemunho das Escrituras, situando Maria no seu tempo e história; ela é a Mãe do Filho de Deus Encarnado – Theotokos.