MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DE ÁREAS DENSAMENTE URBANIZADAS
Este artigo apresenta o homem como um agente modificador do espaço
nos diversos trabalhos realizados na área da geomorfologia urbana. Considera a
geomorfologia urbana uma subdivisão da geomorfologia, e destaca a ação dos
processos sobre um ambiente artificial. Salienta que o mapeamento geomorfológico
de uma metrópole não retratará a morfologia original, anterior à ocupação antrópica,
mas apenas parte dela; e que o espaço urbano em si mesmo possui uma dinâmica
própria, pois a cidade como um organismo independente e singular, se recria com o
passar do tempo. O homem tem a capacidade de modificar o espaço em uma escala
temporal muito pequena, e o mapeamento de tais alterações deve ocorrer em uma
escala espacial própria. Um mapeamento generalizado, ao se utilizar os primeiros
táxons geomorfológicos, não permite uma descrição coerente com uma área
densamente urbanizada, mas sim mapeamentos do 6º táxon, ou em escala maiores
do que 1:25.000, tendo como justificativa a escala e intensidade tanto das
intervenções antrópicas quanto dos fenômenos próprios das cidades.
MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DE ÁREAS DENSAMENTE URBANIZADAS
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DOI: Atena
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Palavras-chave: Geomorfologia urbana, Urbanização, Tecnógeno.
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Keywords: Urban geomorphology, Urbanization, Tecnogen
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Abstract:
This paper presents the man as a modifier of space in several works in
the area of urban geomorphology. This study, like many authors, considers the
urban geomorphology a subdivision of geomorphology, and highlights the action of
processes on an artificial environment. This paper points out that the
geomorphological mapping of a metropolis not portray the original morphology, prior
to human occupation, but only part of it; and that the urban space itself has its own
dynamic, because the city as an independent and singular body is recreated over
time. Man has the ability to modify the space in a very short time scale, and the
mapping of such changes should occur in its own scale. A generalized mapping,
using the first taxa geomorphological, does not allow a coherent description of a
densely urbanized area, but mappings of the 6º taxon, or in larger scale than 1:
25,000, having to justify the scale and intensity of both human interventions as the
very phenomena of cities.
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Número de páginas: 15
- Herbert Ghersel