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capa do ebook MAPEAMENTO DA OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA CIDADE DE MANAUS ENTRE JULHO DE 2015 A OUTUBRO DE 2017

MAPEAMENTO DA OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA CIDADE DE MANAUS ENTRE JULHO DE 2015 A OUTUBRO DE 2017

A presente pesquisa teve como

objetivo analisar a ocorrência de violência

obstétrica na cidade de Manaus – AM, em

partos ocorridos entre julho de 2015 a outubro

de 2017. Trata-se de um estudo exploratóriodescritivo com abordagem quantitativa,

realizado em locais públicos da cidade de

Manaus, com uma amostra de 86 mulheres. Os

dados foram coletados por meio da aplicação de

um formulário elaborado pelas pesquisadoras.

Buscou-se analisar o perfil sociodemográfico,

dados obstétricos e assistência ao parto.

Submeteu-se à análise estatística pelo software

Epi Info. Das entrevistadas, 41,9% tinham 18-

24 anos de idade, 73,3% eram pardas, 47,7%

casadas, 52,3% tinham renda mensal de 1 a

2 salários mínimos, 47,7% eram primípa ras,

52,3% tiveram partos cesáreos e 66,3%

realizaram em serviço de saúde público. A

violência foi relatada em 22,1% dos casos. As

práticas mais comuns de violência no parto

foram: proibição de acompanhante (15,1%) falta de consentimento na realização de toque

vaginal (30,2%) e episiotomia (4,7%), manobras

para acelerar o parto como kristeller (18,6%),

ocitocina (34,9), amniotomia (14%). Embora

décadas de estudos sobre as intervenções

prejudiciais no parto ainda se observa que

muitas mulheres sofrem violência obstétrica,

portanto, é necessário mudanças no cenário

atual do parto e nascimento

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MAPEAMENTO DA OCORRÊNCIA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA CIDADE DE MANAUS ENTRE JULHO DE 2015 A OUTUBRO DE 2017

  • DOI: 10.22533/at.ed.3961915086

  • Palavras-chave: Parto Obstétrico; Violência contra a Mulher; Humanização da Assistência; Direitos da Mulher; Cesárea

  • Keywords: : Obstetric Delivery; Violence against Women; Humanization of Assistance; Women rights; Cesarean section

  • Abstract:

    The present study aimed to

    analyze the occurrence of obstetric violence in

    the city of Manaus - AM, in births between July

    2015 and October 2017. This is an exploratorydescriptive study with a quantitative approach,

    carried out in public places in the city of

    Manaus, with a sample of 86 women. The data

    were collected through the application of a form

    elaborated by the researchers. The aim was to

    analyze the sociodemographic profile, obstetric

    data and delivery care. It was subjected to

    statistical analysis by Epi Info software. Of the

    interviewees, 41.9% were 18-24 years of age,

    73.3% were brown, 47.7% married, 52.3% had  monthly income of 1 to 2 minimum wages, 47.7% were primiparous, 52 , 3% had cesarean

    deliveries and 66.3% had public health services. The violence was reported in 22.1%

    of the cases. The most common practices of violence in childbirth were: prohibition

    of accompanying persons (15.1%); (30.2%) and episiotomy (4.7%), maneuvers to

    accelerate labor such as kristeller (18.6%), oxytocin (34.9), and amniotomy (14%).

    Although decades of studies on harmful interventions at childbirth still show that many

    women experience obstetric violence, therefore, changes in the current setting of birth

    and delivery are needed

  • Número de páginas: 15

  • Munique Therense Costa de Morais Pontes
  • Bianca Pires dos Santos
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