Embora o envelhecimento seja a principal associação quando o assunto é demência, essa doença também se encontra no público infanto-juvenil em que muitas vezes são negligenciados por possuir uma clínica inespecífica. O objetivo deste estudo foi revisar na literatura as manifestações de fatores de risco inerente às doenças neurodegenerativas nesse público alvo. Foram selecionados 25 artigos entre 2010 e 2025 e os resultados fornecem uma forte relação entre fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento precoce de processos neurodegenerativos. Dentre esses artigos, houve um destaque sobre a exposição á radiação de celulares e seu uso excessivo e da poluição atmosférica além das mutações genéticas especificas como os presentes na Doença de Huntington, Doença de Alzheimer e Parksonismo precoce. Outras pesquisas destrincharam a associação com o aumento da vulnerabilidade cerebral presentes no Diabetes tipo 1, Síndrome de Down e exposição ao chumbo na infância. Em resumo, o agravamento do caso clínico costuma ser comum devido a falta do reconhecimento precoce desses sinais sendo necessário a implementação de medidas preventivas, no caso de fatores modificais, além da identificação dos fatores de risco para permitir um diagnostico precoce e, assim, reduzindo o impacto das doenças neurodegenerativas em populações jovens.