Nosso trabalho se ocupa em analisar

o desempenho socioambiental do manejo

florestal comunitário adotado por camponeses

do assentamento de reforma agrária, Margarida

Alves no município de Nova União, Rondônia.

Para tanto, optamos pela avaliação de impactos

socioambientais com base na metodologia de

Rodrigues et al., (2006), utilizando o “Sistema

Base para Eco-certificação de Atividades

Rurais (Eco-cert. Rural PROCISUR). Observouse

que o Manejo Florestal Comunitário tem

potencial socioeconômicos expressivos e

se desponta em uma alternativa viável para

garantia de renda em comunidades diversas na

Amazônia, no entanto, há algumas limitações

que dependem de atores locais, cooperativismo

e bom relacionamento entre os adotantes, além

da capacidade administrativa, podendo dificultar

ou possibilitar os coeficientes de desempenho.

O manejo florestal comunitário teve impacto

socioeconômico positivo nos coeficientes de

desempenho socioambiental. Os coeficientes

de desempenho ecológico tiveram índices de

desempenho negativos e moderadamente

positivos. Os aspectos relativos as questões

ocupacionais dos trabalhadores envolvidos na

atividade também tiveram impacto negativo.

O manejo florestal comunitário foi uma das

importantes conquistas preiteadas por ação

coletiva e contribuiu de forma efetiva para a

vida dos adotantes. A avaliação de impacto

socioambiental consiste em um importante

instrumento de manejo sustentável para a

promoção da sustentabilidade das atividades

de manejo florestal comunitário na Amazônia

brasileira.