MANEJO DO DOSSEL VEGETATIVO NA PRODUTIVIDADE E NA QUALIDADE DA UVA E DO VINHO ‘Cabernet Sauvignon’ NO MUNICÍPIO DE DOM PEDRITO-RS
O manejo do dossel vegetativo da videira pode alterar a produtividade e a qualidade da uva e do vinho. Uma das práticas mais importantes desse manejo é a definição da altura do dossel vegetativo. Por isso, testaram-se, na safra 2016/17, as seguintes alturas de desponte: 60 cm (T1), 80 cm (T2), 100 cm (T3) e 120 cm (T4). Como variáveis respostas, avaliaram-se o peso médio dos cachos (g), a produtividade por planta (kg), a produtividade estimada por hectare (t.ha-1), a composição físico-química do mosto e do vinho. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e quando significativa, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, usando o programa Assistat 7.7. Desse estudo, se verificou que as principais variáveis agronômicas (peso médio dos cachos, produtividade por planta e por área) não foram afetadas pela altura do dossel vegetativo, nas duas safras avaliadas. No entanto, a composição físico-química do mosto e do vinho foram afetadas. A manutenção de dossel com 120 cm de altura foi o que mais agregou qualidade ao mosto e ao vinho, especialmente por ter acumulado maiores teores sólidos solúveis e açúcares redutores no mosto, e gerando vinhos com maiores valores de teor alcoólico, antocianinas totais, índice de polifenóis totais (IPT), intensidade de cor e menor tonalidade. O perfil qualitativo das principais antocianinas do vinho ‘Cabernet Sauvignon’ foi afetado pela altura do dossel vegetativo.
MANEJO DO DOSSEL VEGETATIVO NA PRODUTIVIDADE E NA QUALIDADE DA UVA E DO VINHO ‘Cabernet Sauvignon’ NO MUNICÍPIO DE DOM PEDRITO-RS
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DOI: 10.22533/at.ed.9272208091
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Palavras-chave: Vitis vinifera L., enologia, vitivinicultura, Campanha Gaúcha.
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Keywords: Vitis vinifera L., oenology, viticulture, Campanha Gaúcha region.
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Abstract:
The management of the vegetative canopy of the vine can alter the productivity and the quality of the grape and the wine. One of the most important practices of this management is the definition of vegetative canopy height. Therefore, the following heights of emergence were tested: 60 cm (T1), 80 cm (T2), 100 cm (T3) and 120 cm (T4) in season 2016/17. As response variables, the average weight of the bunches (g), the productivity per plant (kg), the estimated productivity per hectare (t.ha-1), and the physicochemical composition of the must and the wine were evaluated. The data were submitted to analysis of variance (ANOVA), and when significant, the averages were compared by the Tukey test at 5% probability, using the program Assistat 7.7. From this study, it was verified that the main agronomic variables (average weight of bunches, yield per plant and area) were not affected by the height of the vegetative canopy, in the two harvests evaluated. However, the physico-chemical composition of the must and wine were affected. The maintenance of a canopy with 120 cm of height was the one that added more quality to the must to the wine, especially for having accumulated higher solid soluble soluble sugars content in the must, and generating wines with higher values of alcoholic content, total anthocyanins, IPT, color and less tonality. The qualitative profile of the main anthocyanins of the ‘Cabernet Sauvignon’ wine was affected by the height of the vegetative canopy.
- Juan Saavedra del Aguila
- Jansen Moreira Silveira
- César Valmor Rombaldi
- Marcos Gabbardo
- Giovana Paula Zandoná
- Wellynthon Machado da Cunha
- Lília Sichmann Heiffig del Aguila