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Manejo atual dos miomas uterinos: Avanços nas Terapias Médicas com Antagonistas de GnRH e Abordagens Minimamente Invasivas

Objetivo: Revisar as evidências atuais sobre o manejo dos miomas uterinos, comparando as opções médicas, especialmente o uso dos antagonistas orais do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), como relugolix e linzagolix, com os procedimentos minimamente invasivos, como miomectomia laparoscópica e embolização das artérias uterinas. Métodos: Realizou-se uma revisão narrativa de literatura nas bases PubMed, Embase, Cochrane Library e Scielo, incluindo artigos publicados entre 2020 e 2024. Foram selecionados estudos clínicos randomizados, metanálises, revisões sistemáticas e diretrizes oficiais em inglês e português. O PICO foi definido como: mulheres com miomas uterinos sintomáticos (P), tratadas com antagonistas de GnRH (I), comparadas a procedimentos minimamente invasivos (C), avaliando redução volumétrica, controle de sintomas e segurança (O). Oito estudos atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Os antagonistas orais de GnRH demonstraram eficácia significativa na redução do volume miomatoso e melhora dos sintomas hemorrágicos, com boa tolerabilidade e perfil de segurança em uso prolongado. As técnicas minimamente invasivas mantêm papel importante, especialmente para preservação uterina e casos refratários. Conclusão: As terapias médicas com antagonistas orais de GnRH representam uma alternativa eficaz, reversível e menos invasiva às abordagens cirúrgicas tradicionais, ampliando as possibilidades terapêuticas no manejo individualizado dos miomas uterinos.
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Manejo atual dos miomas uterinos: Avanços nas Terapias Médicas com Antagonistas de GnRH e Abordagens Minimamente Invasivas

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.6321325041113

  • Palavras-chave: mioma uterino; relugolix; linzagolix; terapia médica; cirurgia minimamente invasiva.

  • Keywords: uterine fibroid; relugolix; linzagolix; medical therapy; minimally invasive surgery.

  • Abstract: Objective: To review current evidence on uterine fibroid management, comparing medical options—particularly oral gonadotropin-releasing hormone (GnRH) antagonists such as relugolix and linzagolix—with minimally invasive procedures like laparoscopic myomectomy and uterine artery embolization. Methods: A narrative literature review was conducted in PubMed, Embase, Cochrane Library, and Scielo, including articles published between 2020 and 2024. Randomized clinical trials, systematic reviews, meta-analyses, and official guidelines were selected. The PICO strategy defined women with symptomatic fibroids (P), treated with oral GnRH antagonists (I), compared with minimally invasive techniques (C), evaluating volume reduction, symptom control, and safety (O). Eight studies met inclusion criteria. Results: Oral GnRH antagonists showed significant efficacy in reducing fibroid volume and controlling bleeding, with favorable tolerability and safety during long-term use. Minimally invasive procedures remain relevant for uterine preservation and refractory cases. Conclusion: Oral GnRH antagonist therapy emerges as an effective, reversible, and less invasive alternative to surgical approaches, supporting individualized and evidence-based management of uterine fibroids.

  • Tallitha Grawnth Santos Vidal
  • Letícia Ribeiro Cardoso
  • Maria Eduarda Caetano Luz
  • Maria Fernanda Lopes Proto
  • Laura Jordana Rodrigues Alves
  • Elson Francisco da Silva Júnior
  • Thaís Cunha Aguiar Gomes
  • Júlia Fonseca Carneiro
  • Laura Manoela Siqueira Costa
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