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O Lúpus eritematoso sistêmico

(LES) é uma patologia inflamatória crônica

auto-imune, que não tem uma fisiopatologia

bem definida, ela pode atingir vários órgãos e

sistemas como rins, articulações, pele, sangue,

sistema nervoso, entre outros. Sendo o sistema

nervoso central o atingido com maior freqüência

em pacientes lúpicos. O objetivo do presente

trabalho é descrever as principais alterações

neuropsicológicas em pacientes portadores do

Lúpus Eritematoso Sistêmico e o impacto dessas

alterações no cotidiano dos portadores. Uma

quantidade significativa de pacientes lúpicos

possui alguma alteração neuropsicológica que

afeta diretamente a qualidade de vida dos

mesmos bem como a qualidade das interações

sociais, este fato deixa evidente a necessidade

desses pacientes fazerem psicoterapia para

ajudá-los a lidar com as limitações causadas

pela doença e para obter uma melhor adesão

ao tratamento. Através dos estudos analisados

foi elucidado como os fatores neuropsicológicos

afetam de forma direta a qualidade de vida

dos pacientes que tem lúpus e como um acompanhamento psicoterapêutico pode

influenciar de forma positiva o tratamento para essa doença.

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DOI: 10.22533/at.ed.33720140217
Palavras-chave: Lúpus, Eritematoso Sistêmico, Depressão, Doenças Autoimunes
Keywords: Systemic lupus erythematosus. Lupus and depression. Neuro psychological disorders. Chronic diseases. Autoimmune diseases.
Abstract:
Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune

inflammatory pathology that does not have a well-defined pathophysiology, it can affect

various organs and systems such as kidneys, joints, skin, blood, nervous system,

among others. The central nervous system being the most frequently affected in lupus

patients. To perform a literature review on the main neuropsychological changes in

lupus patients as well as their diagnosis, treatment and how these changes interfere

in their lives. A significant number of lupus patients have some neuropsychological

changes that directly affect their quality of life as well as the quality of social interactions.

This fact makes clear the need for these patients to have psychotherapy to help them

cope with the limitations caused by the disease. disease and for better adherence

to the treatment of the condition. From all that has been studied, it is noticeable that

neuropsychological factors directly affect the quality of life of patients with lupus and how

a psychotherapeutic follow-up can positively influence the treatment for this disease.
Número de páginas: 12

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