Literatura como Representação do Espaço Vivido
O presente artigo busca por meio do enredo apresentado pela obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha, como “Geração do Deserto” de Guido Wilmar Sassi, expor as relações de diferentes espaços relacionais. Assim essas obras foram tomadas como referência, objetivando apresentar a espacialidade e a geograficidade do Sertão nordestino e paranaense, e suas singularidades, como espaço vivido, permeado por múltiplas relações. Objetivo do artigo é interpretar a representação do caboclo e do nordestino presente nas obras, e como a mesma contribui para desvelar o espaço vívido, e consequentemente os conflitos que transcorrem as narrativas e o espaço geográfico. Dessa maneira é possível constatar o contraste entre o espaço vivido e organizando segundo preceitos locais, e outro organizado segundo padrões mercadológicos, alienado aos interesses sociais da comunidade.
Literatura como Representação do Espaço Vivido
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DOI: 10.22533/at.ed.72822110415
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Palavras-chave: Espaço vivido. Sertanejo. Comunidade. Capitalismo
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Keywords: Lived space. Countryside. Community. Capitalism.
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Abstract:
This article seeks through the plot presented by the work “Os Sertões” by Euclides da Cunha, as well as “Geração do Deserto” by Guido Wilmar Sassi, to expose the relationships of different relational spaces. Thus, these works were taken as a reference, aiming to present the spatiality and geographicity of the Northeastern and Paraná Sertão, and their singularities, as a lived space, permeated by multiple relationships. The objective of the article is to interpret the representation of the caboclo and the northeastern present in the works, and how it contributes to unveiling the vivid space, and consequently the conflicts that occur in the narratives and the geographic space. In this way, it is possible to verify the contrast between the space lived and organized according to local precepts, and another space organized according to market standards, alienated from the social interests of the community.
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Número de páginas: 18
- Gustavo Gabriel Garcia