A liberdade religiosa é um tema relevância não se esgota com o tempo, pois enquanto existirem diversidades de crenças, há que se debruçar sobre esse assunto. O seu campo de discussão ultrapassa as barreiras religiosas e entra no Direito e na Política. A liberdade é um dos maiores valores do ser humano, e ao longo da história tem-se envidado esforços para que a liberdade fosse respeitada e concretizada. Não obstante os esforços feitos ao longo da história, continuamos vendo regimes políticos que restringem as liberdades individuais, dentre elas, a liberdade de crença. Quando pensamos na diversidade de crenças por todo o mundo e a ordem de Cristo pregar o evangelho a todas as nações, surge uma problemática. Como pregar o evangelho, defendendo os princípios do cristianismo sem, com isso, desrespeitar a crença do outro? O objetivo do trabalho é encontrar um equilíbrio entre a pregação do evangelho e o respeito à crença do outro. Para tanto, a metodologia utilizada foi a pesquisa de revisão bibliográfica. Analisando diversas obras que abordam o tema, foi possível definir alguns principais conceitos em volta do tema, saber sua história e seus fundamentos jurídicos ao nível nacional e internacional. Na Bíblia e nos Espírito de Profecia, podemos encontrar os fundamentos da liberdade religiosa não só como um direito do indivíduo, mas também como separação entre igreja e o Estado. Em suma, é possível encontrar o equilíbrio entre a pregação do evangelho e o respeito a liberdade religiosa. Não se trata de assuntos mutuamente excludentes, mas complementares. A base para esse equilíbrio reside no amor e na compreensão de que Deus, mesmo com todo Seu poder, não pode forçar um ser humano amá-Lo ou crer Nele. Os homens foram criados por Deus e dotados de livre arbítrio para escolher que caminhos seguir. É preciso que levemos isso em consideração durante a pregação do evangelho.