LGBTTIFOBIA E RE(VE)LAÇÕES UNIVERSITÁRIAS: O PROCESSO DE FORMAÇÃO NOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE E A POLÍTICA LGBT
Este trabalho é um recorte de uma
pesquisa que teve como objetivo validar um
instrumento piloto sobre a população LGBTTI e
sobre a LGBTTIfobia na universidade para ser
utilizado em futuras pesquisas sobre gêneros e
sexualidades, através de um aplicação in loco
numa amostra de 671 alunos e alunas, entre
os cursos de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior, oportunizando a visibilidade
desta população e o conhecimento de práticas
de violência contra quem não se encontram
no padrão heteronormativo. Através das
aplicações nestes cursos, percebeu-se um
desconhecimento dos futuros profissionais
da saúde sobre esta população. Durante a
aplicações surgiram questionamentos como:
O que é LGBTTI? O que é identidade de
gênero? Qual a diferença entre heterossexual
e homossexual? O que é bissexualidade?
O que é ser heterossexual? Hetero é o
“normal” né? Além de comentários e risadas
ao responder as perguntas. Isto nos leva a
pensar que esta ignorância sobre o público
LGBT e sobre a Heterossexualidade advém
da crença em uma essência sexual que os faz
crer que existe somente uma sexualidade, que
é aquela denominada por Butler (2003) como
gênero inteligível no qual se mantém uma
coerência com o sexo-gênero-desejos-práticas
sexuais. Considera-se também que esta
invisibilidade sobre as demais sexualidades é
um efeito discursivo de fonte das instituições
hegemônicas, como forma de manutenção e do
fortalecimento dos discursos de LGBTTIfobia.
LGBTTIFOBIA E RE(VE)LAÇÕES UNIVERSITÁRIAS: O PROCESSO DE FORMAÇÃO NOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE E A POLÍTICA LGBT
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DOI: 10.22533/at.ed.2521925066
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Palavras-chave: Relações universitárias. Violências. Sexualidades dissidentes.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Fernanda Gracielle Aguiar Zonta
- Danielle Jardim Barreto
- Claudio Leão de Almeida Junior