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LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS PRINCIPAIS LESÕES E MANEJO CLÍNICO DE NEONATOS COM TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma doença que em pessoas imunocompetentes pode ser assintomática, mas apresenta muitas complicações e morbidades em fetos e recém-nascidos, podendo apresentar essas lesões desde o momento intraútero ou até a fase adulta. Sua recente introdução no teste do pezinho representa a importância epidemiológica na saúde infantil, mas que ainda falta uma estruturação e disseminação do conhecimento sobre o manejo. OBJETIVO: Investigar a epidemiologia e as principais lesões decorrentes da toxoplasmose congênita, além do manejo com esses pacientes e a possibilidade de reinfecção materna. RESULTADOS: Os dados epidemiológicos mostram o predomínio nas regiões Sudeste e Nordeste, e uma discrepância na proporção de toxoplasmose congênita e gestacional na região Centro-Oeste. Em relação às manifestações clínicas, não existe uma lesão característica e 85% pode nascer assintomática, porém quase 80% dos recém-nascidos infectados e não tratados podem desenvolver alterações visuais em algum momento da vida. Dessa forma, o manejo e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir sequelas no desenvolvimento da criança. Todas as gestantes devem ser orientadas na prevenção, uma vez que a transmissão pode ocorrer por infecções primárias, reativações e reinfecções por diferentes cepas. O Brasil e a América do Sul em geral apresentam variantes mais virulentas e patogênicas, o que torna ainda mais essencial o cuidado com a prevenção. CONCLUSÃO: A toxoplasmose congênita é uma doença de grande impacto nacional, mas que ainda faltam estudos para esclarecimentos epidemiológicos. Apesar de não apresentar manifestações características, as mais prevalentes são as alterações oculares e neurológicas A identificação da infecção, seu manejo e tratamento correto quando feitos precocemente conseguem reduzir de forma importante as sequelas nos recém-nascidos.
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LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS PRINCIPAIS LESÕES E MANEJO CLÍNICO DE NEONATOS COM TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5241125050311

  • Palavras-chave: toxoplasmse congênita; gestação; Toxoplasma gondii

  • Keywords: congenital toxoplasmosis, pregnancy; Toxoplasma gondii

  • Abstract: INTRODUCTION: Toxoplasmosis is a disease that can be asymptomatic in immunocompetent people, but presents many complications and morbidities in fetuses and newborns, and these lesions can present from intrauterine or until adulthood. Its recent introduction of the heel prick test represents its epidemiological importance in child health, but there is still a lack of structuring and dissemination of knowledge about management. OBJECTIVE: To investigate the epidemiology and main lesions resulting from congenital toxoplasmosis, in addition to the management of these patients and the possibility of maternal reinfection. RESULTS: Epidemiological data show a predominance in the Southeast and Northeast regions, and a discrepancy in the proportion of congenital and gestational toxoplasmosis in the Central-West region. Regarding clinical manifestations, there is no characteristic lesion and 85% may be born asymptomatic, however almost 80% of infected and untreated newborns may develop visual changes at some point in their lives. Therefore, appropriate management and treatment are essential to reduce sequelae in the child's development. All pregnant women must be advised on prevention, as transmission can occur through primary infections, reactivations and reinfections with different strains. Brazil and South America in general have more virulent and pathogenic variants, which makes prevention even more essential. CONCLUSION: Congenital toxoplasmosis is a disease of great national repercussion, but there is still a lack of studies to provide epidemiological clarification. Despite not presenting characteristic manifestations, the most prevalent are ocular and neurological changes. Identification of the infection, its management and correct treatment when carried out early can significantly reduce sequelae in newborns.

  • Mariana de Moura Lopes
  • Mariana Bodini Angeloni
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