Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook LACTOSE: DA ETIOLOGIA DA INTOLERÂNCIA À DETERMINAÇÃO EM ALIMENTOS “BAIXO TEOR” E “ZERO” LACTOSE

LACTOSE: DA ETIOLOGIA DA INTOLERÂNCIA À DETERMINAÇÃO EM ALIMENTOS “BAIXO TEOR” E “ZERO” LACTOSE

A lactose, o principal carboidrato do leite, é formada pela união de uma molécula de glicose e de galactose. A maioria dos mamíferos perde a capacidade de digeri-la por meio da diminuição da atividade da lactase, enzima responsável pela hidrólise da mesma, que ocorre logo após o desmame, e recebe o nome de hipolactasia. Mais de 70% das pessoas apresenta hipolactasia, e, portanto, má digestão da lactose, mas somente os indivíduos que apresentarem sintomas relacionados aos metabolitos microbianos da lactose, são denominados de intolerantes à lactose. Os sintomas mais comuns são: dores abdominais, gases, ânsia de vômito e diarreia. O tratamento da intolerância está baseado na diminuição do consumo de lactose, mas a exclusão completa de leite e derivados não é recomendada, já que além de lactose, estes alimentos possuem cálcio, e a ingestão reduzida desse mineral está relacionada ao aparecimento de osteoporose. O aumento dos casos de intolerância alavancou o mercado de alimentos com teor de lactose alterado. Frente esse aumento, a ANVISA, em 2017, regulamentou dois termos que podem ser usados em tais produtos: “baixo teor”, alimentos que contém entre 100 mg a 1 g de lactose em 100 g ou mL de alimento, e “isento” de lactose, que possuem até 100 mg, considerando a mesma porção. Sob a ótica da Saúde Pública, o monitoramento da lactose nos alimentos que apresentam tais alegações devem ser contínua na rotulagem de alimentos que vão colaborar com o consumidor mais segurança na sua escolha e qualidade de vida aos que sofrem com a intolerância à lactose. 

Ler mais

LACTOSE: DA ETIOLOGIA DA INTOLERÂNCIA À DETERMINAÇÃO EM ALIMENTOS “BAIXO TEOR” E “ZERO” LACTOSE

  • DOI: 10.22533/at.ed.07521130827

  • Palavras-chave: hipolactasia, intolerância à lactose, legislação,

  • Keywords: hypolactasia, lactose intolerance, legislation

  • Abstract:

    Lactose, the main carbohydrate in milk, is formed by the union of a molecule of glucose and galactose. Most mammals lose the ability to digest it by decreasing the activity of lactase, the enzyme responsible for its hydrolysis, which occurs shortly after weaning, and is called hypolactasia. Approximately 70% of people have hypolactasia and, therefore, poor digestion of lactose, but only individuals who show symptoms related to the microbial metabolites of lactose are called lactose intolerant. The most common symptoms are: abdominal pain, gas, retching and diarrhea. The treatment of intolerance is based on decreasing the consumption of lactose, but the complete exclusion of milk and dairy products is not recommended, since in addition to lactose, these foods have calcium, and the reduced intake of this mineral is related to the appearance of osteoporosis. The increase in cases of intolerance leveraged the food market with altered lactose content. In view of this increase, ANVISA, in 2017, regulated two terms that can be used in such products: “low content”, foods that contain between 100 mg to 1 g of lactose in 100 g or mL of food, and “exempt” from lactose, which have up to 100 mg, considering the same portion. From the perspective of Public Health, the monitoring of lactose in foods that present such claims must be continuous in the labeling of foods and medicines that will collaborate with the consumer more security in their choice and quality of life for those who suffer from lactose intolerance.

  • Número de páginas: 19

  • Magda Leite Medeiros
  • Cristiane Bonaldi Cano
Fale conosco Whatsapp