La Otra Educación: educação e autonomia no território zapatista em Chiapas, México
Desde a Primeira Declaração da Selva Lacandona até o presente, foram construídos dentro do território zapatista mecanismos e estratégias sociais que buscam a autonomia e a autodeterminação dos diferentes povos que compõem a base social do EZLN, exemplo desse processo é a construção de um sistema próprio de educação. Centrado na análise das Declarações da Selva Lacandona e travando diálogos com teóricos ligados à corrente de Pensamento Decolonial, este artigo propõe estabelecer uma reflexão que articule a proposta de educação desenvolvida em Chiapas e a noção de autonomia. Afinal, um modelo próprio de educação assume fundamental importância e se apresenta como uma forma complexa de resistência social e cultural, uma vez que provoca rupturas e ressignificações no campo simbólico, problematizando a fundo a perspectiva colonial historicamente dominante.
La Otra Educación: educação e autonomia no território zapatista em Chiapas, México
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DOI: 10.22533/at.ed.8471923121
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Palavras-chave: Autonomia; Educação; EZLN; Decolonial.
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Keywords: Autonomy; Education, EZLN, Decolonial.
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Abstract:
Since the First Declaration of the Lacandona Jungle until nowadays, many social strategies and mechanisms have been constructed in order to seek autonomy and self determination to the different people who compound de social basis of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN), an example of this process is the construction of an own education system. Centered in the analysis of the Declarations of the Lacandona Jungle, and promoting dialogues with theorists linked to the Decolonial thought, this article aims to stablish a reflection that articulates the education proposal developped in Chiapas and the notion of autonomy. After all, an independent system of education seems to be fundamentally important and presents itself as a complex form of social and cultural resistance, once that provokes disruptions and resignifications in the symbolic field, deeply problematizing the historically dominant colonial perspective.
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Número de páginas: 17
- Aiano Bemfica Mineiro
