James Joyce e Dublinenses: entre o localismo e o cosmopolitismo
O presente artigo buscou estudar como as vanguardas europeias no início do século XX, ou seja, os movimentos culturais importados impactaram o trabalho de Joyce, que estava preocupado em representar a realidade local. Este processo está ligado ao surgimento dos movimentos nacionalistas na Irlanda, que buscavam sua independência em relação à Inglaterra naquele momento. Joyce trilhou um caminho próprio, escolhendo o uso da língua inglesa (símbolo do colonizador inglês), por exemplo, para retratar a vida cotidiana da Dublin de sua época, criando algo novo. Aplicando os conceitos de foco narrativo, fez-se um estudo mais detalhado do conto “Os Mortos”, analisando como o autor construiu os personagens, os ambientes retratados, e certos valores comuns a esta comunidade irlandesa, como a religião e a família da época.
James Joyce e Dublinenses: entre o localismo e o cosmopolitismo
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DOI: 10.22533/at.ed.17620190615
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Palavras-chave: James Joyce, Dublinenses, Os mortos, Narrativa, Irlanda
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Keywords: James Joyce, Dubliners, The Dead, Narrative, Ireland
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Abstract:
This article had the objective to study how the Europeans vanguards in the beginning of the 20th century, in other words, the imported cultural movements had an impact in Joyce’s work, who was concerned about representing his local reality. This process is connected to the rise of nationalists’ movements in Ireland, that were seeking their independence towards England at that moment. Joyce paved his own path, choosing to use the English Language (symbol of the colonizer), for example, to portray the daily life in Dublin from his time, making something new. Using the concepts of narrative focus, a thorough study of the short story ‘The Dead’ was made, analysing how the author portrayed the characters, the environment, and some common values to this Irish community, such as religion and family from his time.
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Número de páginas: 12
- Alisson Kameya