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capa do ebook IPILIMUMAB NO TRATAMENTO IMUNOTERÁPICO NO MELANOMA METASTÁTICO

IPILIMUMAB NO TRATAMENTO IMUNOTERÁPICO NO MELANOMA METASTÁTICO

Introdução: a sobrevida de pacientes com melanoma metastático varia em média de oito meses e aproximadamente 10% sobrevivem cinco anos após o diagnóstico. O tratamento no estádio metastático busca postergar a evolução da doença, e a utilização da imunoterapia, relacionando o Ipilimumab, está dentre as opções. Objetivo: verificar a eficácia do uso do Ipilimumab no tratamento do melanoma metastático. Método: revisão integrativa da literatura utilizando-se os descritores: melanoma “AND” Ipilimumab. A busca foi realizada nas bases de dados Medline, Pubmed e Scielo. Incluiu-se artigos disponíveis em português e inglês, no período de 2015 a 2020. A coleta de dados ocorreu em maio de 2020.  Resultados: foram encontrados 827 artigos e após os critérios de exclusão, 10 foram incluídos. Dentre esses, evidenciou-se os seguintes benefícios: a terapia se apresentou positiva em 15-24% dos pacientes, com resposta completa em 5%, e um aumento médio de 3,6 meses de sobrevida quando comparada com a terapia utilizando-se o gp100. Além disso o tratamento adjuvante de Ipilimumabe associada a ressecção do tumor demonstrou um aumento na sobrevida sem metástases a distância e a diminuição das taxas de recidiva. Resultados similares ou melhores foram obtidos com o tratamento baseado na associação de Ipilimumabe a Nivolumabe. Conclusão: o Ipilimumab apresentou resultados satisfatórios no aumento da sobrevida e sua administração em pacientes com melanoma metastático é elencada como uma boa estratégia no tratamento, embora possua uma alta taxa de efeitos adversos e possibilidade de decorrências letais.

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IPILIMUMAB NO TRATAMENTO IMUNOTERÁPICO NO MELANOMA METASTÁTICO

  • DOI: 10.22533/at.ed.04821070121

  • Palavras-chave: Melanoma Metastático; Ipilimumab; Imunoterapia

  • Keywords: Metastatic Melanoma; Ipilimumab; Immunotherapy

  • Abstract:

    Introduction: the survival outlive of patients with metastatic melanoma varies on average eight months and about 10% survive five years after diagnosis. The treatment in the metastatic stage to seek to postpone the evolution of the disease and the use of immunotherapy, relating to Ipilimumab is among the options. Objective: to verify the risks and benefits of using Ipilimumab in the treatment of metastatic melanoma. Method: integrative literature review using the descriptors: metastatic melanoma “AND” Ipilimumab. The search was carried out in the Medline, Pubmed and Scielo databases. Articles available in Portuguese and English, from 2015 to 2020 were included. Data collection occurred from May to September of 2020. 827 articles were found, and after the exclusion criteria, 10 were included. Results: of the 10 studies, the following benefits are evidenced: therapy appeared positive in 15-24% of patients with complete response at 5%, and an average increase of 3.6 months survival when compared to therapy using the gp100. In addition, the adjuvant treatment of Ipilimumab associated with tumor resection demonstrated an increase in survival without distant metastases and a decrease in recurrence rates. Similar or better results were obtained with the treatment based on the association of Ipilimumab with Nivolumab. Conclusion: Ipilimumab showed satisfactory results in increasing survival, and its administration in patients with metastatic melanoma is listed as a good treatment strategy, although it has a high rate of adverse effects and the possibility of lethal consequences.

  • Número de páginas: 13

  • Ana Luiza Costa Fonseca
  • Nathalia Ranny Rodrigues Bicalho
  • Renato Cesário de Castro
  • Leticia Nascimento Barbosa
  • Claudiana Donato Bauman
  • Barbara Leticia Rodrigues Bicalho
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