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capa do ebook INVESTIGAÇÃO ONTOLÓGICA DA OBRA DE ARTE DIGITAL: LINGUAGEM UBÍQUA, MODELO DE DOMÍNIO E PROGRAMAÇÃO VOLTADA PARA AS ARTES VISUAIS

INVESTIGAÇÃO ONTOLÓGICA DA OBRA DE ARTE DIGITAL: LINGUAGEM UBÍQUA, MODELO DE DOMÍNIO E PROGRAMAÇÃO VOLTADA PARA AS ARTES VISUAIS

Na literatura e em apresentações

de comunicação oral em eventos de arte

tecnológica é comum encontrar relatos sobre

a dificuldade de armazenar obras de arte

digitais, principalmente aquelas que são

fruto de linguagens de programação que

consequentemente acabam defasadas ou seus

equipamentos (hardwares) tornam-se, por força

do mercado, obsoletos. Consideramos, então,

a hipótese de ser pertinente a discussão sobre

a ontologia da obra de arte digital, colocando

em debate se a sua essência está ou não no

código de programação que deu origem à

sua visualidade. Para tanto, propomos o uso

da metodologia Domain Driven Design (DDD)

como ferramenta para artistas-programadores

desenvolverem suas obras. O DDD é uma

metodologia que envolve o pensamento voltado

para negócios ao se desenvolver sistemas.

Contudo, ao abstrair a ideia de negócio (domínio,

como prevê a literatura do DDD), teremos que a

obra em si tratar-se-á de algo único. Isso devese

ao fato de esse modelo de desenvolvimento

fornecer uma ferramenta muito útil ao se criar

e/ou reproduzir um sistema de software: a

chamada Linguagem Ubíqua. Essa abordagem

sugere a adoção de termos e normas capazes

de identificar unicamente um sistema - mais

especificamente, uma obra de arte digital. Sua

aplicação propiciaria um significado isento de

linguagem de programação ou plataforma.

Neste caso, buscamos com esse artigo discutir

até que ponto a concepção da sequência

arquitetônica do software que dá origem à

visualidade da obra seja, por fim, a essência da

obra digital.

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INVESTIGAÇÃO ONTOLÓGICA DA OBRA DE ARTE DIGITAL: LINGUAGEM UBÍQUA, MODELO DE DOMÍNIO E PROGRAMAÇÃO VOLTADA PARA AS ARTES VISUAIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.44619220524

  • Palavras-chave: obra, digital, ddd, linguagem, ubíqua.

  • Keywords: digital, artwork, ddd, ubiquitous, language

  • Abstract:

    In literature and presentations of

    oral communication in technological art events it

    is common to find reports about the difficulty of

    storing digital works of art, especially those that

    are originated from programming languages that

    eventually end up out-of-date or their hardware

    becomes, by virtue of the market, obsolete. We

    then consider the hypothesis of being pertinent the discussion about the ontology of

    the digital art work, putting in debate whether or not its essence is in the programming

    code that originated its visuality. Therefore, we propose the use of the Domain Driven

    Design (DDD) methodology as a tool for artists-programmers to develop their works.

    DDD is a methodology that involves business-oriented thinking when developing

    systems. However, when abstracting the business idea (domain, as defined in the DDD

    literature), one can notice that the work itself will be something unique. This is due to

    the fact that this development model provides a very useful tool when creating and/

    or reproducing a software system: the so-called Ubiquitous Language. This approach

    suggests the adoption of terms and rules that can identify a system uniquely - more

    specifically, a digital artwork. Its application would provide a programming-languagefree

    or platform-free meaning. In this case, we seek, with this article, to discuss to what

    extent the conception of the architectural sequence of the software that gives rise to the

    visuality of the work is, ultimately, the essence of the digital work.

  • Número de páginas: 15

  • Cláudio de Castro Coutinho Filho
  • Carlos Tiago Machel da Silva
  • Teófilo Augusto da Silva
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