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capa do ebook INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA: REVISÃO SISTEMÁTICA

INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA: REVISÃO SISTEMÁTICA

Objetivo: A Disfunção Sexual Feminina (DSF) envolve aspectos psicológicos, biológicos e interpessoais, com prevalência de 30% a 60%, porém apenas 11% a 30% das mulheres procuram ajuda profissional. A fisioterapia tem se mostrado como tratamento eficaz para melhora da dor, fraqueza e espasmo da musculatura do assoalho pélvico. O objetivo desta revisão foi identificar as diferentes intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da DSF e a eficácia de cada método. Métodos: Revisão de literatura de acordo com as recomendações do PRISMA, nas bases de dados: Pubmed, PeDro, Scopus, Embase e Web of Science, com os seguintes descritores (Sexual Dysfunction OR Vaginismus OR Dyspareunia) AND (PhysicalTherapy OR exercise) NOT Male, publicados até abril de 2020, sendo excluídos artigos com: (1) mulheres no pós parto ou doenças associadas, exceto as relacionadas ao assoalho pélvico; (2) intervenção farmacológica ou cirúrgica; (3) não se caracterizavam como ensaio clinico. Resultados: A busca às bases de dados resultou em 833 artigos e após seleção 12 foram incluídos nesta revisão. 50% dos artigos receberam pontuação menor ou igual a 5, e 50% receberam pontuação entre 6 e 8 na escala Pedro. O n totalizou 589 mulheres estudadas. A população de estudo incluiu mulheres no período pré e pós-menopausal, com dispareunia, vaginismo e disfunções do assoalho pélvico. O instrumento de avaliação da função sexual mais utilizado foi o Female Sexual Function Index. Conclusão: A técnica mais utilizada foi o treinamento da musculatura do assoalho pélvico de forma isolada ou associada com melhora da função sexual além da força, coordenação e resistência desta musculatura. Os estudos também relatam melhora de outros fatores como a dor, satisfação, orgasmo, libido, vaginismo, excitação e qualidade de vida. Desta forma, a fisioterapia mostra-se como tratamento indispensável da DSF trazendo um benefício não só físico, mas biopsicossocial.

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INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA: REVISÃO SISTEMÁTICA

  • DOI: 10.22533/at.ed.9842206017

  • Palavras-chave: Disfunção sexual, assoalho pélvico, intervenção fisioterapêutica

  • Keywords: Sexual dysfunction, pelvic floor, physical therapy intervention

  • Abstract:

    Objective: Female Sexual Dysfunction (FSD) involves psychological, biological and interpersonal aspects, with a prevalence of 30% to 60%, but only 11% to 30% of women seek professional help. Physical therapy has been shown to be an effective treatment to improve pain, weakness and spasm of the pelvic floor muscles. The aim of this review was to identify the different physiotherapeutic interventions used in the treatment of DSF and the effectiveness of each method. Methods: Literature review according to PRISMA recommendations, in databases: Pubmed, PeDro, Scopus, Embase and Web of Science, with the following descriptors (Sexual Dysfunction OR Vaginismus OR Dyspareunia) AND (PhysicalTherapy OR exercises) NOT Male , published until April 2020, excluding articles with: (1) postpartum women or associated diseases, except those related to the pelvic floor; (2) pharmacological or surgical intervention; (3) were not characterized as a clinical trial. Results: The search to the databases resulted in 833 articles and after selection 12 were included in this review. 50% of the articles received a score less than or equal to 5, and 50% received a score between 6 and 8 on the Pedro scale. The number totaled 589 women studied. The study population included pre- and post-menopausal women with dyspareunia, vaginismus and pelvic floor disorders. The most used instrument to assess sexual function was the Female Sexual Function Index. Conclusion: The most used technique was the training of the pelvic floor muscles in isolation or associated with an improvement in sexual function, in addition to strength, coordination and endurance of this musculature. Studies also report improvement in other factors such as pain, satisfaction, orgasm, libido, vaginismus, arousal and quality of life. Thus, physiotherapy is shown to be an indispensable treatment for FSD, bringing not only a physical benefit, but also a biopsychosocial benefit. 

  • Número de páginas: 14

  • Elisa Pereira Lahmann
  • Wesley Oliveira de Almeida
  • Ana Carolina Borges Valente
  • Roan Arruda Fortunato
  • Lea Tami Suzuki Zuchelo
  • Andressa Alvim da Silva
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