INTERSEMIOSE EM O LEILÃO DO LOTE 49, DE THOMAS PYNCHON: DECIFRA-ME OU TE DEVORO INTERSEMIOSIS AT THE AUCTION OF LOT 49, BY THOMAS PYNCHON: DECIFY ME OR I DEVEND YOU
O leilão do lote 49, segundo romance de Thomas Pynchon, trata da narrativa de uma história que convida o leitor a um mergulho na subcultura da Califórnia da década de 60, período onde a cultura de massa é entremeada com a história europeia. A narrativa mostra uma protagonista que tem problemas psicológicos e psiquiátricos, Édipa Maas, recebe uma carta na qual descobre que foi designada para ser inventariante do testamento de um antigo namorado. No mundo entediante e caótico no qual está afundada até o pescoço, a faz envolver-se em uma busca para desvendar seus negócios, atividade que a faz sentir-se bem viva e enquanto busca por respostas aos problemas e enigmas que vão surgindo, a personagem se vê envolvida em um complô internacional, onde personagens e histórias bizarras se sucedem e se encaixam como as peças de um quebra cabeças que todo dia tem de ser desvendado. O objetivo deste estudo é mostrar a intertextualidade entre o texto Leilão do Lote 49 de Thomas Pynchon e a tragédia grega escrita por Sófocles. Neste sentido partimos dos seguintes questionamentos: Como se dá a representação da atmosfera pós-moderna na obra Leilão do Lote 49? É possível provar que há uma intertextualidade com o Édipo Rei de Sófocles? Para responder estas perguntas, este estudo apoia-se nas contribuições de Lyotard(1984) para entender a condição do ser humano no pós- modernismo, em Bataille(1987) para discorrer sobre sexualidade expressos nos discursos dos personagens Édipa e Mucho Maas, em Le Goff(1996) porque este teoriza sobre história e memória em Benjamin(1987); Deleuze(1985); Lirio(2010) na análise sobre cinema, e em Koch(2004-2007); Melo (2010) que tratam sobre o assunto da intertextualidade.
INTERSEMIOSE EM O LEILÃO DO LOTE 49, DE THOMAS PYNCHON: DECIFRA-ME OU TE DEVORO INTERSEMIOSIS AT THE AUCTION OF LOT 49, BY THOMAS PYNCHON: DECIFY ME OR I DEVEND YOU
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DOI: 10.22533/at.ed.3362106056
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Palavras-chave: Thomas Pynchon; Leilão do lote 49; Intertextualidade; pós- modernismo
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Keywords: Thomas Pynchon; Leilão do lote 49; Intertextualidade; pós- modernismo
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Abstract:
O leilão do lote 49, segundo romance de Thomas Pynchon, trata da narrativa de uma história que convida o leitor a um mergulho na subcultura da Califórnia da década de 60, período onde a cultura de massa é entremeada com a história europeia. A narrativa mostra uma protagonista que tem problemas psicológicos e psiquiátricos, Édipa Maas, recebe uma carta na qual descobre que foi designada para ser inventariante do testamento de um antigo namorado. No mundo entediante e caótico no qual está afundada até o pescoço, a faz envolver-se em uma busca para desvendar seus negócios, atividade que a faz sentir-se bem viva e enquanto busca por respostas aos problemas e enigmas que vão surgindo, a personagem se vê envolvida em um complô internacional, onde personagens e histórias bizarras se sucedem e se encaixam como as peças de um quebra cabeças que todo dia tem de ser desvendado. O objetivo deste estudo é mostrar a intertextualidade entre o texto Leilão do Lote 49 de Thomas Pynchon e a tragédia grega escrita por Sófocles. Neste sentido partimos dos seguintes questionamentos: Como se dá a representação da atmosfera pós-moderna na obra Leilão do Lote 49? É possível provar que há uma intertextualidade com o Édipo Rei de Sófocles? Para responder estas perguntas, este estudo apoia-se nas contribuições de Lyotard(1984) para entender a condição do ser humano no pós- modernismo, em Bataille(1987) para discorrer sobre sexualidade expressos nos discursos dos personagens Édipa e Mucho Maas, em Le Goff(1996) porque este teoriza sobre história e memória em Benjamin(1987); Deleuze(1985); Lirio(2010) na análise sobre cinema, e em Koch(2004-2007); Melo (2010) que tratam sobre o assunto da intertextualidade.
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Número de páginas: 11
- Laura Torres de Alencar Neta
- Wilson Cavalcante Costa Junior
- MARGARETH TORRES DE ALENCAR COSTA