Interações sistêmicas e tumores oculares: perspectivas diagnósticas, patogenéticas e terapêuticas
Interações sistêmicas e tumores oculares: perspectivas diagnósticas, patogenéticas e terapêuticas
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.619122502012
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Palavras-chave: Tumores oculares; Interações sistêmicas; Diagnóstico por imagem; Diagnóstico molecular; Terapias emergentes
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Keywords: Tumores oculares; Interações sistêmicas; Diagnóstico por imagem; Diagnóstico molecular; Terapias emergentes
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Abstract: INTRODUÇÃO Os tumores oculares abrangem uma gama diversificada de condições neoplásicas, cada uma com bases genéticas, ambientais e imunológicas únicas. Esses tumores, classificados como benignos ou malignos, representam desafios significativos devido ao seu potencial para interações sistêmicas, incluindo metástase e síndromes paraneoplásicas. Avanços em modalidades de diagnóstico como OCT, OCTA e perfil molecular revolucionaram a detecção precoce e forneceram insights mais profundos sobre a fisiopatologia do tumor. No entanto, as disparidades no acesso a recursos diagnósticos e terapêuticos persistem, particularmente em cenários com recursos limitados. OBJETIVOS Explorar as interações sistêmicas, avanços diagnósticos e inovações terapêuticas associadas a tumores oculares, com foco em suas implicações clínicas e impacto nos resultados dos pacientes. MÉTODOS Trata-se de uma revisão narrativa. Foi utilizado os bancos de dados PubMed, sciELO e Medline e os seguintes descritores: “Ocular tumors” OR “Systemic interactions” OR “Diagnostic imaging” OR “Molecular diagnostics” OR “Emerging therapies” nos últimos 5 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados destacam o papel das mutações genéticas, exposições ambientais e doenças sistêmicas no desenvolvimento e progressão de tumores oculares. Avanços em imagens, incluindo EDI-OCT e MRI, aumentaram a precisão do diagnóstico, enquanto o diagnóstico molecular abriu caminho para tratamentos personalizados. Terapias emergentes, como inibidores de ponto de verificação imunológico e sistemas de administração de medicamentos baseados em nanotecnologia, oferecem resultados promissores, mas ainda há desafios para alcançar ampla acessibilidade e abordar complicações sistêmicas associadas a esses tratamentos. CONCLUSÃO Concluindo, a integração de diagnósticos avançados, terapias inovadoras e cuidados multidisciplinares é crucial para melhorar os resultados em pacientes com tumores oculares. Esforços para abordar disparidades no cuidado, expandir o acesso a tratamentos emergentes e fornecer suporte psicossocial abrangente são essenciais para garantir um gerenciamento equitativo e holístico. Pesquisas futuras devem priorizar a descoberta de biomarcadores, terapias combinadas e iniciativas globais para preencher lacunas no cuidado e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
- Mateus Fonseca Freires
- Julia Irene Tasca
- Gabriel Junqueira de Oliveira Lima
- Ana Paula Falcão Lima
- Juliana Santana Panza
- Ingrid Pinheiro Feijó
- Henrique Gonçalves Zulato
- Eduardo Tiveron
- Ana Lívia Calil Manfrim Rosa
- Juan Silva Locks Camargo
- Felipe de Oliveira Belo
- Letícia Segura Graciani
- Pedro de Oliveira Cunha
- Ingrid Louise Alves da Silva
- Henrique Bosso