INSURGÊNCIAS URBANAS E FEMININAS COMO PRÁTICAS CORRELATAS PARA RESISTÊNCIA TERRITORIAL
Esse artigo visa refletir sobre a
correlação entre os movimentos de insurgência
a favor da vivência urbana diretamente
ligados às insurgências femininas originárias
de mulheres que buscam ter suas vozes
ouvidas na dinâmica da cidade. A partir de
uma análise recente de literatura produzida
acerca das insurgências e uma reflexão
crítica acerca das similaridades e desafios em
ambas as temáticas, buscamos estabelecer
similitudes no objetivo desses caminhos que, a
princípio, aparentam terem traçados distantes
e desconexos, mas que é possível encontrar
similaridades e pontos de encontro em seus
anseios e realizações. É possível entender,
assim, que muitas insurgências femininas
se colocam e se efetivam também como
movimentos de insurgências urbanas, as quais
lutam por respostas de demandas específicas
das mulheres, demandas essas que se
encontram marginalizadas e oprimidas por
diversos grupos de controle, diversos governos
e diversos contextos sociais.
INSURGÊNCIAS URBANAS E FEMININAS COMO PRÁTICAS CORRELATAS PARA RESISTÊNCIA TERRITORIAL
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DOI: 10.22533/at.ed.65419170411
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Palavras-chave: insurgência, mulheres, ocupações, resistência
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Keywords: insurgency, women, occupations, resistance
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Abstract:
This article aims to reflect on the
correlation between insurgency movements in
favor of urban living directly linked to female
insurgencies originating from women who seek
to have their voices heard in the dynamics of
the city. Based on a recent literature review
about insurgencies and a critical reflection on
the similarities and challenges in both thematic
areas, we seek to establish similarities in the
objective of these paths that at first appear to
have distant and disconnected traces, but which
can be found similarities and points of encounter
in their yearnings and accomplishments. It is
possible to understand, therefore, that many
female insurgencies stand out and become
effective as urban insurgency movements, which
fight for responses to the specific demands of
women, demands that are marginalized and
oppressed by various control groups, various
governments and different social contexts.
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Número de páginas: 15
- Carolina Guida Cardoso do Carmo