INICIDÊNCIAS DE ANOMALIAS CONGÊNITAS NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL DURANTE OS ANOS DE 2010 A 2019
Introdução: As anomalias congênitas (AC) são alterações estruturais e/ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento fetal. Objetivo: Foi realizado um estudo ecológico de serie temporal com o objetivo do trabalho foi avaliar os índices de incidência de anomalias congênitas durante o período de 2010 a 2019 nas macrorregiões do Brasil. Os dados utilizados para a elaboração da pesquisa foram extraídos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de anomalias congênitas (AC) na região Sudeste, quando comparada as outras regiões foi a maior, com uma média de 9,64 a cada 1.000 nascidos vivos (NV), no período de 2010 há 2019. Na região Nordeste, houve uma média de 7,57 de anomalias congênitas por 1.000 nascidos vivos, no mesmo período. Porém, nessas duas regiões há um pico de casos em 2016, com uma incidência de 10,74/1000 NV no Sudeste e 9,29/1000 NV no Nordeste. Neste mesmo período, região Sul obteve uma estabilidade de relatos de AC nos últimos anos, relatando uma média 8,34/1000 NV. A curva de incidência mais oscilante é observada na região Centro-Oeste, com uma média de 6,64/1000 NV. A região Norte apresenta a menor média de 5,67/1000 NV, mas há um crescente aumento de relatos desde 2017. Conclusão: Todas as regiões, com exceção da região sul, sofreram um aumento no número de anomalias congênitas a partir de 2011, com um pico em 2017. A região Sudeste e Nordeste, é notável um aumento significativo entre 2014 e 2015, possivelmente relacionado a um fator epidemiológico, seguido de uma diminuição de casos em 2016.
INICIDÊNCIAS DE ANOMALIAS CONGÊNITAS NAS MACRORREGIÕES DO BRASIL DURANTE OS ANOS DE 2010 A 2019
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DOI: 10.22533/at.ed.05823150212
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Palavras-chave: epidemiologia, anomalias congênitas, Brasil, datasus.
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Keywords: epidemiology, congenital anomalies, Brazil, datasus.
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Abstract:
Introduction: Congenital anomalies (CA) are structural and/or functional alterations that occur during fetal development. Objective: An ecological time series study was carried out with the objective of the work was to evaluate the incidence rates of congenital anomalies during the period from 2010 to 2019 in the macro-regions of Brazil. The data used for the elaboration of the research were extracted from the Information System on Live Births (SINASC). Results: The incidence of congenital anomalies (CA) in the Southeast region, when compared to other regions, was the highest, with an average of 9.64 per 1,000 live births (LB), from 2010 to 2019. In the Northeast region, there was an average of 7.57 congenital anomalies per 1,000 live births in the same period. However, in these two regions there is a peak of cases in 2016, with an incidence of 10.74/1000 LB in the Southeast and 9.29/1000 LB in the Northeast. In this same period, the South region obtained stability in CA reports in recent years, reporting an average of 8.34/1000 LB. The most oscillating incidence curve is observed in the Midwest region, with an average of 6.64/1000 LB. The North region has the lowest average of 5.67/1000 LB, but there has been an increasing number of reports since 2017. Conclusion: All regions, with the exception of the South region, have experienced an increase in the number of congenital anomalies since 2011, with a peak in 2017. In the Southeast and Northeast regions, a significant increase is notable between 2014 and 2015, possibly related to an epidemiological factor, followed by a decrease in cases in 2016.
- Victor Hugo Sardinha de Freitas
- Cintia Zonta Baptista
- Carmem Isis de Oliveira Vale
- Fábio Soares Nespoli
- Julia Rezende Azevedo
- Marcella Prianti Kalaf
- Thania Cristina da Silva
- Taís Daiene Russo Hortencio