Influência do transtorno de ansiedade na hipertensão arterial sistêmica: uma revisão integrativa
Objetivo: Analisar a correlação entre hipertensão arterial sistêmica e transtornos de ansiedade enquanto possíveis preditores de alterações cardiovasculares. Revisão bibliográfica: A hipertensão arterial sistêmica e os distúrbios de ansiedade são duas doenças crônicas de alta incidência e morbimortalidade, configurando-se assim desafios para a saúde pública do Brasil e do mundo. Ainda não se tem bem estabelecido a ligação entre fatores psicossociais e hipertensão, mas sabe-se que o estado emocional de um paciente interfere significativamente na variação de sua pressão arterial e que pessoas com ansiedade têm chances 3,6 vezes maiores de desenvolver hipertensão. Diante disso, pacientes com transtornos mentais e aumento da pressão possuem pior prognóstico e maior comprometimento funcional. Considerações finais: Verifica-se a importância em abordar concomitantemente a relação entre o estado emocional e a variação e progressão da pressão arterial, sendo que o primeiro configura-se como fator de risco para o segundo e a partir de um entendimento mais amplo dessa ligação, a assistência dada poderá garantir maiores recursos à promoção de saúde.
Influência do transtorno de ansiedade na hipertensão arterial sistêmica: uma revisão integrativa
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DOI: 10.22533/at.ed.0892130095
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Palavras-chave: Hipertensão, Ansiedade e Assistência à Saúde Mental
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Keywords: Hypertension, Anxiety and Mental Health Care
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Abstract:
Objective: To analyze the correlation between hypertension and anxiety disorders as possible predictors of cardiovascular changes. Literature review: Hypertension and anxiety disorders are two chronic diseases of high incidence and morbidity and mortality, thus posing challenges to public health in Brazil and worldwide. The link between psychosocial factors and hypertension has not yet been well established, but it is known that the emotional state of a patient interferes significantly in the variation of his or her blood pressure and that people with anxiety have 3.6 times higher chances of developing hypertension. Therefore, patients with mental disorders and increased blood pressure have a worse prognosis and greater functional impairment. Final considerations: The importance of concomitantly addressing the relationship between emotional state and variation and progression of blood pressure is verified, since the first configures itself as a risk factor for the second and from a broader understanding of this connection, the assistance given may ensure greater resources for health promotion.
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Número de páginas: 19
- Ana Carolline Oliveira Torres
