Atena Editora

Introdução: Para que o processo de

envelhecimento seja o mais saudável possível, é

necessário que o idoso preserve sua capacidade

funcional e de decisão através de uma rotina

ativa. A institucionalização, no entanto, pode

inseri-lo em um ambiente pouco estimulante,

tanto fisicamente como psicologicamente,

afetando sua autonomia e, consequentemente,

sua qualidade vida. Objetivo: analisar os

efeitos que a manutenção de um ambiente

passivo e pouco interativo nas instituições de

longa permanência causam na saúde, no bemestar

e na percepção de identidade dos idosos

residentes. Metodologia: trata-se de uma

revisão em que foram selecionados 12 artigos

nas seguintes bases de dados: SciELO® e

BVS®. Resultados: instituições de longa

permanência apresentam-se como locais que

minimizam a oferta de sensação de controle

aos residentes, já que esses são privados

de escolhas acerca da administração de seu

tempo, de suas relações e de boa parte de suas

rotinas. Além disso, a passividade e falta de

variedade nas atividades disponíveis também

podem influir nas suas qualidades de vida.

Conclusão: o decréscimo na autonomia gerado

ou agravado pelo ambiente institucionalizado

afeta negativamente a saúde e o bem-estar dos

idosos residentes, podendo acarretar diversos

efeitos como perda de identidade, apatia e

depressão.

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DOI: 10.22533/at.ed.77219131114
Palavras-chave: Autonomia Pessoal; Idoso; Institucionalização; Qualidade de vida
Keywords: Aged; Institucionalization; Personal Autonomy; Quality of Life.
Abstract:
Introduction: For the aging

process to be as healthy as possible, it is

necessary for the elderly to preserve their

functional and decision-making capacity through

an active routine. Institutionalization, however,

can place you in a less stimulating environment, both physically and psychologically,

affecting your autonomy and, consequently, your quality of life. Objective: To analyze

the effects that the maintenance of a passive and poorly interactive environment in

long-term institutions has on the health, well-being and identity perception of elderly

residents. Methodology: This is a review in which 12 articles were selected from

the following databases: SciELO® and BVS®. Results: Long-term care institutions

present themselves as places that minimize residents’ sense of control, as they are

deprived of choices about managing their time, relationships, and most of their routines.

In addition, passivity and lack of variety in available activities can also influence your

quality of life. Conclusion: The decrease in autonomy generated or aggravated by

the institutionalized environment negatively affects the health and well-being of elderly

residents, and may cause various effects such as loss of identity, apathy and depression.
Número de páginas: 15

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