Introdução: O envelhecimento populacional impõe desafios significativos ao sistema de saúde, especialmente em relação à saúde física e cognitiva dos idosos. Com o aumento da idade, há uma maior prevalência de problemas de saúde mental, comprometimento funcional e risco elevado de quedas. A avaliação e a intervenção fisioterapêutica direcionada para a prevenção desses problemas são cruciais para a manutenção da qualidade de vida e independência dos idosos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da intervenção fisioterapêutica no risco de queda e rastreamento da perda cognitiva em idosos. Para isso, foram utilizados o Timed Up and Go (TUG) e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) como instrumentos de medida. Metodologia: As buscas foram realizadas nas bases PubMed, Google Acadêmico, BVS, Science Direct e PEDro. Elegemos 16 artigos em inglês e português, sem filtro de data inicial até julho de 2024. A distribuição dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, seguido de análise não paramétrica pelo Paired Sample Wilcoxon Signed Rank test ou análises paramétricas através do Pair-Sample t-Test, considerando p≤0,05 como significativo. Análises e gráficos foram realizados no Origin® 8.0. As informações de TUG e MEEM foram coletadas pré e pós intervenção. Resultados: Foram analisados 1.089 indivíduos com média de idade de 74,89±8,37 anos. O TUG médio inicial foi de 14,84±3,88 segundos, reduzindo para 12,95±4,32 segundos após a intervenção (p<0,001), indicando melhora da mobilidade e equilíbrio. O MEEM pré intervenção apresentou uma média de 20,07±4,80, o qual obteve um aumento significativo para 22,14±5,22 (p=0,01), indicando que a fisioterapia proporcionou melhora na capacidade cognitiva e preservação do estado mental desses idosos. Conclusão: O presente trabalho sugere que a intervenção fisioterapêutica em idosos é eficaz em reduzir significativamente o risco de quedas e na melhorar da cognição