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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA REPRODUÇÃO DE INSETOS PREDADORES

Dentre os diversos fatores de estresse no meio ambiente, nenhum é propenso a influenciar o agroecossistema quanto as mudanças climáticas. É de grande interesse questionar como os insetos responderão às mudanças de temperatura contemporâneas porque são de fundamental importância para o funcionamento dos ecossistemas, pois, são altamente suscetíveis a mudanças abióticas no ambiente, com ciclos de vida que variam sazonalmente, como espécies anuais que hibernam como ovos ou pupas e estágios larvais ou adultos que estão ativos na primavera e no verão. Há evidências que os insetos estão respondendo ao aquecimento de diferentes maneiras, mas, principalmente na reprodução, pois o tempo dos eventos do ciclo de vida – fenologia – é frequentemente dependente da temperatura e à medida que o clima continua a aquecer devido a distúrbios mediados antropogenicamente, as mudanças na fenologia são inevitáveis. O controle biológico pode ser definido como um método para contribuir para o manejo de pragas, com o objetivo de fornecer um valioso serviço ecossistêmico, bem à frente de outras medidas, assim, podemos destacar os insetos predadores que são caracterizados por consumir os mesmos ou diferentes tipos de presas ou estágios de vida da praga, resultando em efeitos que contribuírem para a supressão de pragas nesses agroecossistemas, alterando o comportamento ou consumindo as principais pragas. Nesse sentido, com o amplo conhecimento das mudanças climáticas, o aquecimento global, relacionados com a temperatura e seus efeitos na reprodução, desenvolvimento e desempenho de insetos predadores pode-se estimar a efetividade do controle de pragas agrícolas no futuro.

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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA REPRODUÇÃO DE INSETOS PREDADORES

  • DOI: 10.22533/at.ed.39723210315

  • Palavras-chave: Mudanças climáticas; Controle biológico; Inimigo natural; Predação.

  • Keywords: Climate changes; Biological control; Natural enemy; Predation.

  • Abstract:

    Among the various stressors in the environment, none is likely to influence the agroecosystem in terms of climate change. It is of great interest to question how insects will respond to contemporary temperature changes because they are of fundamental importance for the functioning of ecosystems, since they are highly susceptible to abiotic changes in the environment, with life cycles that vary seasonally, such as annual species that hibernate like eggs or pupae and larval or adult stages that are active in spring and summer. There is evidence that insects are responding to warming in different ways, but mainly in reproduction, as the timing of life cycle events – phenology – is often heavily dependent on temperature and as the climate continues to warm due to mediated disturbances. anthropogenically, changes in phenology are inevitable. Biological control can be defined as a method to contribute to pest management, with the aim of providing a valuable ecosystem service, well ahead of other measures, thus we can highlight predatory insects that are characterized by consuming the same or different types of prey or life stages of the pest, resulting in effects that contribute to the suppression of pests in these agroecosystems, changing behavior or consuming the main pests. In this sense, with the extensive knowledge of climate change, global warming, related to temperature and its effects on the reproduction, development and performance of predatory insects, it is possible to estimate the effectiveness of controlling agricultural pests in the future.

  • Michele Silva Costa
  • Carolina Arruda Guedes
  • glaucilane dos santos cruz
  • Christian Sherley Araujo da Silva Torres
  • Álvaro Aguiar Coelho Teixeira
  • valeria wanderley teixeira
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