INFECÇÃO HOSPITALAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As Unidades de Terapia Intensiva
(UTI’s) são caracterizadas pela alta
especialização e tecnologia, para tratamento
de pacientes críticos, que necessitam de
um suporte de vida intensivo, e, devido à
complexidade do estado em que estes pacientes
se encontram, estes se tornam mais propensos
a adquirir Infecções Hospitalares (IH). Objetivase apresentar os principais fatores de risco
presentes no desenvolvimento da infecção no
trato urinário, no trato respiratório, infecção da
corrente sanguínea e infecção do sítio cirúrgico,
citadas como as mais frequentes no contexto
hospitalar. A partir de estudos presentes na
literatura corrente, é possível observar que os
fatores de risco para o desenvolvimento de IH
estão relacionados aos procedimentos invasivos
que interferem nas barreiras naturais de defesa
do organismo e que favorecem a introdução
de patógenos. A utilização de antimicrobiano,
idade, gravidade da doença de base, tempo
de internação prolongado, entre outros fatores,
são elencados entre os fatores que favorecem
a ocorrência de IH. Ressalta-se que a IH pode
ser prevenida ou controlada através de medidas
de prevenção, como a higienização das mãos,
um ato simples, porém fundamental no contato
com os pacientes. Cabe aos enfermeiros,
profissionais que são responsáveis pelo
cuidado direto com o paciente, adequar-se e
educar a sua equipe quanto à prática diária
dessas medidas. A literatura carece de estudos
empíricos com profissionais da saúde acerca
dos seus cuidados em saúde, no que diz
respeito, especificamente, à prevenção de IH.
INFECÇÃO HOSPITALAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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DOI: 10.22533/at.ed.40419150223
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Palavras-chave: Infecção Hospital, Unidade de Terapia Intensiva, Controle de Infecção.
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Keywords: Hospital Infection, Intensive Care Unit, Infection Control.
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Abstract:
Intensive Care Units (ICUs) are
highly specialized and technologically-integrated
facilities for the treatment of critically ill patients
who require intensive life support. Despite this,
the complexity of the patients’ medical condition
may render them more prone to develop
hospital-acquired infections (HAI). Hence, this
review aims to present the major risk factors
associated with the establishment of infection
in the urinary and respiratory tracts, as well as
in the bloodstream and surgical sites, which
have been reported to be the most frequently
affected sites in cases of nosocomial-acquired
infections. Based on the literature findings,
invasive procedures that interfere with the body’s
natural defense barriers and those which favor
the colonization of pathogens are considered to
be risk factors for the onset of HAI. The use of
antimicrobials, age, severity of the underlying disease, prolonged hospitalization time,
among other factors, are listed among the causes that favor the occurrence of HAI. In
addition, it should be noted that HAI can be prevented or controlled through preventive
measures, such as hand hygiene – a simple but critical behavior in the contact with
patients. Nursing professionals, who are responsible for the direct care of the patient,
should promote changes and awareness of their team on the daily practice with regard
to these measures. As of today, the literature still lacks empirical studies with health
professionals about their health care practices towards the prevention of HAI.
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Número de páginas: 15
- Janiere Vidal Ferreira