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capa do ebook INDUÇÃO DA LACTAÇÃO EM MULHERES NÃO GRÁVIDAS

INDUÇÃO DA LACTAÇÃO EM MULHERES NÃO GRÁVIDAS

Introdução: Além de todos os benefícios fisiológicos que o leite materno comprovadamente possui para o recém-nascido, é ainda um fator estimulante para a criação da vinculação entre a mãe e o seu bebé. A lactação deverá ser uma escolha, uma opção, a que todas as mulheres devem ter acesso, inclusive aquelas que, pelas mais variadas razões, querem amamentar apesar de não terem engravidado. Objetivo: Identificar a possibilidade e estratégia de mulheres não grávidas induzirem a lactação. Metodologia: Revisão narrativa da literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, CINAHL, MEDLINE e MedicLatina, através de descritores MeSH “breast feeding”, “adoption”, “lactation”, “induction” e “relactation”, entre 2016 e 2022, que relatassem experiências de pessoas que pretendem lactar e dos profissionais de saúde que as acompanham. Resultados: De acordo com a literatura analisada, a indução da lactação é possível através de alguns protocolos descritos, nomeadamente a utilização de drogas galactogogas, como a metoclopramida e a domperidona, e a estimulação mamilar. O aleitamento materno exclusivo foi possível manter durante algumas semanas, contudo a maioria acabou por introduzir leite artificial, sendo o amamentar uma forma de estabelecer o vínculo mãe-bebé, e não apenas do ponto de vista nutricional. Conclusão: Assim, torna-se preponderante a intervenção do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica durante o procedimento de relactação ou indução do aleitamento materno, de modo que estas mulheres se sintam acompanhadas e apoiadas durante todo o processo.

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INDUÇÃO DA LACTAÇÃO EM MULHERES NÃO GRÁVIDAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.1832231057

  • Palavras-chave: Amamentação; Adoção; Lactação; Lactação Induzida; Relactação.

  • Keywords: Breast Feeding; Adoption; Lactation; Induced Lactation; Relactation.

  • Abstract:

    Introduction: Beyond all the proven physiological benefits breast milk has for the new born, it is also a boost factor to a bonding-creation between the mother and her baby. Lactation must be a choice, an option, that all women must have access to; including those who, for several reasons, want to breastfeed despite not being pregnant. Methodology: With this narrative review, we intend to identify the possibility and the strategy of non-pregnant women to induce lactation. The articles were found at PubMed, CINAHL, MEDLINE and MedicLatina databases, through the keywords “breastfeeding”, “adoption”, “lactation”, “induction” and “relactation”, between 2016 and 2022, that would describe the experiences of individuals that wanted to lactate and the health professional that would monitor them. Results: According to the analysed literature, it is possible to induce lactation using some detailed protocols, with the use of galactagogue drugs – such as metoclopramide and domperidone, and breast stimulation. It was possible to maintain exclusively the breastfeeding for few weeks, however the majority ended up introducing artificial milk, despite breastfeeding being a way to establish a bond between the mother and the baby – not only from the nutritional point of view. Conclusion: Therefore, the specialized nurse intervention becomes pivotal during the relactation or breastfeeding induction, so that these women feel guided and supported during the entire process.

  • Número de páginas: 15

  • Anellita Gonçalves Chambel Mendes Moreira
  • Joana Nunes Dias Lopes
  • Sara Cristina Gaitas Rodrigues Pereira
  • Maria Otília Brites Zangão
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