O presente artigo apresenta uma

reflexão sobre o direito de acesso e uso das

Tecnologias da Informação e ComunicaçãoTICs como um direito à cidadania digital.

Tal cidadania, hoje está sendo considerada

condição necessária à inclusão social na

Sociedade do Conhecimento e da Informação.

Se trabalha aqui com a hipótese de que a

cidadania digital é hoje uma das várias nuances

da inclusão social em uma sociedade cada

vez mais cibernética. A Cibercultura, como

uma das mais recentes formas de cultura

nas sociedades modernas atuais, criou a

necessidade de um cidadão cada vez mais hábil

para o acesso ao conhecimento e à informação

disponível em redes virtuais. A inclusão digital

se transformou em condição fundamental para

a democratização do conhecimento, que hoje

cada vez mais se encontra disposto em redes

virtuais conectadas por todo o mundo. Nesse

sentido, pretende-se socializar preocupações

comuns sobre a falta de acesso, ou o acesso

restrito dos cidadãos em geral, a essas novas

tecnologias e que papel pode desempenhar

o Estado através da Educação no processo

de Inclusão Digital dos seus cidadãos, seja

através de políticas específicas de inclusão

digital seja através da Escola, principal agencia

de transmissão da cultura moderna. O método

de investigação aqui adotado foi basicamente o

da pesquisa bibliográfica e documental que tem

favorecido a análise do tema em questão por

uma grande variedade de enfoques. Al final se

pode perceber que a inclusão digital parcial ou

plena tem caído sobre a responsabilidade mais

do cidadão do que do Estado, comprometendo

bastante esse tipo de cidadania para aquela

população que não pode pagar por ela.